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O 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), lembra que, com a legislação em vigor no Paraná, o estado tem instrumentos para prevenir e combater esse tipo de violência, apesar dos números serem considerados alarmantes. Mas ele explica que isso acontece justamente por causa do monitoramento.
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Participaram do evento como palestrantes, a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PR), Lenice Bodstein, que abordou o “Panorama sócio-jurídico dos direitos das mulheres e a atuação da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid)”; o desembargador Mario Luiz Ramidoff, com o tema “Stalking e violência contra as mulheres”; e a conselheira do Conselho Nacional de Justiça, Maria Tereza Uille Gomes, que falou sobre a “Agenda 2030 no Poder Judiciário”.
Maria Tereza Uille Gomes diz que a Lei Maria da Penha é o símbolo de prevenção e repressão a atos de violência contra a mulher, mas ressalta que é preciso sempre fazer uma reflexão, uma análise histórica dos avanços obtidos até agora e para o futuro, pensando de que forma a integração de dados entre Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública podem qualificar a informação e contribuir para a prevenção em relação a esses atos. Neste momento, de acordo com a conselheira do CNJ, a Alep faz parte disso com a criação da Procuradoria Especial.
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A desembargadora Lenice Bodstein explicou que o trabalho da Coordenadoria de Violência Doméstica no TJ/PR, subordinada ao Conselho Nacional de Justiça, tem como prioridade o enfrentamento da violência. Mas que, apesar de os processos estarem caminhado no prazo, são 392 aguardando o júri pelo crime de feminicídio. A atuação, segundo Lenice, se dá em duas frentes: a jurisdicionalização, que significa acelerar os processos para que não prescrevam; e a segunda frente visa enfrentar o problema em rede de apoio, porque o tribunal não tem obrigação legal pela Lei Maria da Penha, mas sim, de unir esforços aos poderes Executivo e Legislativo. Por isso, a importância da união proposta pela Assembleia com a sessão solene.
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O desembargador Mario Luiz Ramidoff, explicou o significado do termo “Stalking”. Um ato obsessivo, que fica no limite do Direito e da Psicanálise onde as principais vítimas são as mulheres. Mas que apesar de ser uma questão psicológica, há uma decisão da justiça italiana que condenou um réu definindo o ato como perseguição. Ele avalia que a legislação brasileira precisa avançar também nesse sentido.
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No período da tarde, a Alep continuou os eventos em celebração à data com a realização de um painel de debates no qual o tema Violência contra a mulher voltou a ser abordado no painel de debates sobre o “Empoderamento Feminino x Violência contra Mulher”. Participaram advogados e psicólogos
Nesta semana a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realizou uma sessão exclusiva para analisar propostas que tratam da proteção à mulher.