Especialistas em agricultura sustentável falam sobre incentivo à produção de leguminosas

11/04/2016 19h59 | por Claudia Ribeiro
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   2016 foi reservado pela ONU como o Ano Internacional das Leguminosas.  E às vésperas do Dia Internacional da Conservação de Solos, que é nesta quinta-feira (14), o Grande Expediente da sessão plenária da Assembleia foi dedicado para que estudiosos do assunto falassem sobre os temas, trazendo perguntas e sugestões para estimular o uso de variedades de leguminosas para melhorar a vida dos agricultores e a segurança alimentar dos brasileiros.

   Os convidados foram o  consultor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Valter Bianchini e o professor da Universidade Federal do Paraná, Marcelo Ricardo de Lima.

  Se sempre há uma leguminosa que ajuda a formar o prato principal das populações e essa cultura tem  o valor proteico,  baixo custo, mineras e uma série de questões nutritivas, porque não incentivar e potencializar a produção das leguminosas para que ela   que ela chegue mais  barata a toda a população? Mas para isso, segundo os estudiosos, é preciso  saber quais os principais gargalos delas.

  Para Bianchini, que já foi secretário Estadual da Agricultura do Paraná no Governo Requião e Secretário Nacional de Agricultura Familiar, no Governo Lula,  é comum sair do país e encontrar variedades de feijão, por exemplo, o que no Brasil a produção ainda é pequena. Se houver estímulo, até na preparação de pratos com essas variedades, essa situação seria outra, na opinião dele.

(Sonora)

    Mais do que nutritivas e saudáveis,  as leguminosas têm bactérias nas raízes que podem pegar o nitrogênio do ar e transformá-lo no nitrogênio para que as outras plantas possam respirar. Significa que elas podem incorporar esse ar ao solo. Na prática, isso representa  economia de custos.  A afirmação é do professor Marcelo, que é do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Paraná.

(sonora)

   O deputado Chico Brasileiro (PSD), um dos responsáveis pela vinda dos especialistas até a Assembleia, ao lado de Péricles de Mello (PT),  disse que

Esse foi o primeiro passo para a criação da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional da Casa, da qual ele vai ser o coordenador junto com Péricles e que tem como integrantes também os deputados  Adelino Ribeiro (PSL), Nelson Luersen (PDT), Nereu Moura (PMDB), Professor Lemos (PT) e Rasca Rodrigues (PV). Chico Brasileiro explica que essa Frente tem o objetivo de discutir e propor  uma nova forma de se alimentar.

(Sonora)

Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro. 

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