“A polícia que produz a prova é uma das grandes repostáveis pela diminuição dos índices de criminalidade”, afirmou o perito criminal Hemerson Bertassoni Alves, ex-diretor da Polícia Científica do Paraná, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), durante a sessão plenária desta segunda-feira (4). Em nome do órgão de Estado que completou 18 anos no dia 24 de outubro, ele exemplificou a declaração apresentando da tribuna aos parlamentares índices de diminuição de 10,8% no número de homicídios no Paraná neste ano em relação a 2018.
Um marco da atuação dos peritos criminais paranaenses ocorreu sobre o caso do assassinato da menina Rachel Genofre, que teve a solução anunciada em 2019, onze anos após o início das investigações. “Graças à rede integrada de bancos de perfis genéticos brasileiro”, explicou Bertassoni, que, como um dos gerentes do Laboratório Forense da Polícia Científica, assinou 140 dos 170 laudos de cruzamentos genéticos para chegar ao autor do crime.