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Liderança do Pt - Deputado Péricles de Mello

O líder do PT na Assembléia Legislativa do Paraná, deputado Péricles de Mello, subiu à tribuna na última quarta-feira, dia 17, para manifestar apoio ao presidente da Colômbia, Evo Morales, e rechaçar qualquer tentativa de divisão territorial da Bolívia, que culminou com a crise no país vizinho e a interrupção parcial de abastecimento de gás natural ao Brasil. Péricles leu um Manifesto de Apoio e Solidariedade ao povo bolivariano, assinado por 39 entidades de classe e pelos deputados petistas Dr. Rosinha (federal), Tadeu Veneri (estadual), vereador de Curitiba André Passos e liderança do PT na Assembléia Legislativa. “O que assistimos hoje na Bolívia é a articulação de um golpe com o objetivo de dividir o país e derrubar o governo legítimo de Evo Morales, eleito pela maioria do povo bolivariano”’, afirmou o deputado.Péricles também citou a Declaração de La Moneda – aprovada por unanimidade pelos nove presidentes participantes da reunião da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), realizada no último dia 15 no Chile – que prevê a criação de uma comissão aberta aos 12 países da América do Sul integrantes da Unasul, coordenada pela presidência chilena, para acompanhar o processo de negociação atualmente em curso em La Paz. Os presidentes manifestaram "seu mais pleno e decidido apoio ao governo constitucional do presidente Evo Morales, cujo mandato foi ratificado por ampla maioria". O deputado lembrou que a população pobre da Bolívia sofre com o enfrentamento entre os Cambas (bolivarianos de origem espanhola) e Collas (origem indígena, pró Evo Morales). Os protestos também são contra a nova Constituição, cujo texto foi aprovado no fim do ano passado sem o apoio da oposição e que dá mais poder aos indígenas bolivianos - que representam 60% da população do país - e confirma a nacionalização dos recursos naturais. “A Bolívia é um centro que irradia uma luta de classes de um povo miserável que tem orgulho de sua identidade e de sua luta”, declarou Péricles.Para o petista a nova Constituição ameaça os negócios e as elites agrárias do departamento de Santa Cruz - onde vive 25% da população boliviana. “As propostas para limitar as posses de terra e promover a reforma agrária provocaram fortes reações dos latifundiários locais”, conclui Péricles.
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