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Novo Acordo Ortográfico é tema de aula da Escola do Legislativo

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(Descrição do áudio))

Falta menos de um mês para 2016 e com o ano novo chegam também mudanças significativas no nosso modo de escrever. É que em janeiro passa a valer, na prática, o novo Acordo Ortográfico. Até agora, era aceitável, por exemplo, escrever Assembléia, idéia, platéia, com acento. Ano que vem não pode mais. E foi para explicar essas novas regras que o professor Marlus Geronasso, do projeto Eureka e que dá aulas preparatórias para a o Enem na  TV Assembleia, participou da Escola do legislativo na manhã desta sexta (4). A aula, bem  além do novo acordo, foi no Plenarinho da Casa e o público veio em peso. Não apenas servidores da Assembleia, não. Eloir Sbalqueiro, assessor de imprensa da Companhia de Informática do Paraná (Celepar), fez questão de assistir.

(Sonora)

O professor Marlus foi  até o ano de 1500 para explicar as origens da Língua Portuguesa, mostrando como o nosso idioma foi formado: uma mistura do tupi, dos povos indígenas, da Língua Portuguesa, dos nossos colonizadores lusitanos, mais as influências dos africanos, e mais tarde, dos outros europeus...  E por isso a nossa língua parece tão difícil, mas para o professor, ela nada mais é que  rica, variada e nos permite muitas nuances. Significa dizer que não basta que a gente conheça as palavras, precisamos nos  apropriar delas.

Sandra Regina Barros Ribeiro,  funcionária da telefonia, entendeu o recado.

(Sonora)

 A primeira das reformas ortográficas foi no ano de 1945.  Nessa época, os nossos bisavós, tataravós, usavam letras repetidas, acentos circunflexos e o til em tudo. E não estava errado. Era o modo  de escrever que os nossos antepassados herdaram dos colonizadores e primeiros habitantes do Brasil.  A segunda veio em 1971, que é a forma como nós fomos alfabetizados. Ela certamente  também vai ser considerada ultrapassada daqui a alguns anos. Com essa reforma,  aquelas regras de acentuação passaram a valer e vão continuar assim,  mesmo com o novo acordo. Um pouco confuso, não é? Por isso a importância de se reciclar, saber como vai ser. Até para quem não é escritor, jornalista... O advogado Murilo Joaquim fez isso e gostou da aula.

(Sonora)

O novo acordo levou oito anos para começar a valer.  É um acordo e não uma reforma justamente para padronizar a língua portuguesa em todos os países que falam português. E não são poucos. Entre eles, estão Angola, Moçambique e Guiné Bissau, na África, todos colonizados pelos portugueses.

  Então só lembrando: ideia fica sem acento, o trema já  era. Só continua valendo para nomes próprios. O hífen, ah esse ponto é o mais delicado do acordo. E sim,  tem as tais nuances.

(Sobe som))

Ficou com dúvida? Corre para o dicionário, mas não os de antigamente, lançados em 2011, 2012 ... Sim, agora eles são antigos. Não tem jeito. É hora de mudar o jeito de escrever. Para isso, o professor Marlus nos deixa uma reflexão: só existe uma forma para você lidar com  a Língua Portuguesa: exercitando.

(sonora)

A coordenadora da Escola do Legislativo, Francis Fontoura karan diz que o tema democratizou ainda mais o trabalho.

(Sonora)

O professor Marlus, já acostumado a lidar com o público, destacou a importância que o Poder  Legislativo deu ao tema, ao trazê-lo para os servidores e convidados.

(Sonora) 

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