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Projeto Jardins de Mel implanta colmeias de abelhas sem ferrão em parques de Curitiba

Idealizador do projeto, Felipe Thiago de Jesus explica a importância da meliponicultura para a polinização e o equilíbrio dos ecossistemas.

As abelhas respondem pela polinização de 70% das culturas agrícolas e por 1/3 de todos os alimentos que chegam às nossas mesas. Sem elas, além da diminuição da produtividade dessas culturas, também a qualidade da formação dos frutos fica comprometida. Em Curitiba existe um projeto com o objetivo de reverter esses riscos. O Jardins de Mel foi idealizado por Felipe Thiago de Jesus, convidado desta segunda-feira (15) do programa Rádio Assembleia.

A iniciativa dissemina conhecimentos sobre as abelhas nativas sem ferrão, inteiramente inofensivas ao ser humano e responsáveis pela polinização de cerca de 90% das plantas brasileiras. Felipe é agroecólogo – que é como se chama o especialista em agroecologia – e consultor da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

As caixas especiais de criação de abelhas, tecnicamente denominadas de “caixas racionais de criação” (concebidas para facilitar o manuseio dos enxames), são distribuídas em áreas verdes da cidade, como o Parque Bariguí, o Jardim Botânico, o zoológico e o Museu de História Natural Capão da Imbuia.

Cinco espécies são utilizadas: guaraipo (Melipona bicolor), manduri (Melípona marginata), mandaçaia (Melipona quadrifasciata), jataí (Tetragonisca angustula) e mirim (Plebeia sp).

Todo esse esforço é uma forma de sensibilizar as pessoas sobre a importância e os benefícios da conservação dos ecossistemas e o equilíbrio do planeta, muito dependentes dos “serviços” prestados pelas abelhas nativas – hoje com muitas de suas espécies ameaçadas de extinção.

Projeto de lei – Aqui na Assembleia Legislativa foi aprovado, em 2017, um projeto de lei que trata da criação, do manejo, do comércio e do transporte de abelhas sociais nativas do Paraná – atividade conhecida como “meliponicultura”. A proposta foi sancionada e convertida na Lei estadual nº 19.152/2017.

Além de criar um marco regulatório para a atividade, o objetivo da proposta é incentivar que os apicultores paranaenses possam adotar a meliponicultura e justamente combater o risco de extinção de várias espécies de abelhas nativas.

A lei prevê, por exemplo, que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) promova ações para ordenar as atividades meliponícolas e faça um cadastro estadual para traçar um perfil da situação da atividade no Paraná. Os pequenos meliponicultores (com até 100 colmeias) e agricultores familiares, pela proposta, estarão isentos das taxas do IAP para a regularização.

Variedades – Além da entrevista sobre um tema diferente por dia, o programa Rádio Assembleia traz os destaques do Legislativo, informações de utilidade pública e o que é notícia no estado.

O programa, desenvolvido pela equipe da Diretoria de Comunicação da Assembleia Legislativa do Paraná, é um conteúdo multiplataforma, pensado para o rádio e também disponibilizado para a televisão e para as redes sociais. O “Rádio Assembleia” pode ser acompanhado pelo site da Assembleia Legislativa, na área destinada ao conteúdo de rádio (http://www.alep.pr.gov.br/divulgacao/radio_assembleia), ou ainda pela TV Assembleia.

Ele vai ao ar na TV após as sessões plenárias que iniciam às 14h30, nas segundas, terças e quartas. Nas quintas, logo após a exibição gravada da sessão do Tribunal de Contas (que inicia às 14 horas). Nas sextas-feiras a transmissão ocorre a partir das 15h30. As reprises acontecem às 22h30, de segunda a sexta-feira.

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