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Projeto Propõe Uso de Energias Renováveis No Paraná

Créditos: Flavia Prazeres
O uso de energia solar ou de fontes hidráulicas pode passar a ser utilizadas no Paraná, caso seja aprovado o Projeto de Lei n°. 428/2009, que cria a Política Estadual de Geração Distribuída com Energias Renováveis (GDER). A matéria foi proposta na Assembleia pelo deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB) e aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).O deputado explicou que o uso destes recursos como fontes de energia não prejudicam a natureza, além do que não se esgotam. Ele disse ainda que o Paraná se destaca pela produção agrícola, mas que isso pode causar danos para o meio ambiente, caso não sejam tomadas medidas preventivas, tais como o uso destes recursos naturais para a geração de energia.Se a proposta for aprovada, os institutos de pesquisa podem receber incentivos para o desenvolvimento de estudos na área de geração distribuída com energia renováveis. De acordo com ele, o incentivo a pesquisas deste tipo poderia possibilitar num futuro próximo que a geração de energia neste sistema passasse a ser produzido em escala industrial.O projeto também institui a semana estadual da Geração Distribuída com energias renováveis.“O Paraná possui um dos maiores rebanhos do Brasil, possui uma população de frangos e suínos que o coloca como um dos maiores do setor em nosso País. Mas, a atividade agrícola também produz uma série de subprodutos que causam impactos ambientais negativos”, avaliou Cheida RENOVÁVEIS - Exemplos de fontes renováveis de energia: a energia solar (cujos raios são captados por meio de painéis solares em construções), a energia eólica, ou seja, do vento (por meio de turbinas eólicas e enormes cata-ventos), a energia hídrica (pode ser gerada por turbinas aquáticas) e a biomassa (que tem como fonte resíduos da agricultura e das florestas e tudo que é biodegradável e biodiesel, entre outros).No Paraná, a Itaipu Binacional, que tem uma plataforma de energias renováveis, em parceria com a Companhia Paranaense de Energia (Copel) já conseguiram estabelecer parâmetros de segurança para a utilização desta fonte de energia. Aqui, a Itaipu, a Copel e a Sanepar lançaram projetos pilotos. Hoje, cinco unidades de demonstração operam pela Bacia do Paraná 3, demonstrando a viabilidade técnica e econômica desse tipo de atividade.Em São Miguel do Iguaçu, cidade próxima a Foz do Iguaçu, a Granja Colombari, primeiro dos protótipos a entrar em operação, produz 384 kilowatts/hora por dia, a partir dos dejetos de três mil suínos. Para se ter uma ideia do potencial deste modelo e aproveitamento dos dejetos de suínos para a geração de energia, em todo o Brasil, poderia ser o suficiente para atender 4,7 milhões de pessoas.         
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