Tema constante na pauta de debates na Assembleia Legislativa, a questão da saúde pública e privada dos paranaenses tem preocupado os deputados. Nesta semana, em que se celebrou o Dia Mundial da Saúde (7), vários parlamentares usaram a tribuna da Casa de Leis para manifestar apoio à classe médica e demonstrar apreensão com a atuação das empresas de planos de saúde e do Sistema Único de Saúde (SUS).
O deputado Ney Leprevost (PP) cobrou da Agência Nacional de Saúde (ANS) e do Governo Federal uma atitude mais rigorosa em relação aos planos de saúde. “É uma vergonha o que os planos de saúde estão fazendo com as pessoas que são inscritas, que são consumidoras”, disparou. Segundo ele, a cada dia a qualidade de atendimento da saúde privada esta decaindo. “Os planos de saúde, na sua ganância desenfreada e na busca acelerada pelo dinheiro fácil, estão sem fazer o reajuste dos médicos há mais de dez anos”. Leprevost também cobrou atenção do Governo Federal com relação ao Sistema Único de Saúde (SUS). “O sistema carece da regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, para que o Poder Executivo invista, no mínimo, 10% da sua arrecadação líquida em assistência à saúde; para que os governos estaduais invistam, no mínimo, 12% da sua arrecadação líquida em assistência à saúde para os mais pobres; e para que os governos municipais invistam, no mínimo, 15% dos seus recursos líquidos arrecadados durante o ano em saúde”.
SUS – O deputado Gilberto Martin (PMDB) discorreu sobre o Sistema Único de Saúde, que hoje passa por dois grandes problemas: a necessidade da ampliação do financiamento e o próprio processo de organização do sistema de saúde. “Nos anos 80, 75% dos recursos que financiavam o sistema no Brasil eram recursos federais, contra 25% de recursos municipais e estaduais. Hoje, em 2011, 46% dos recursos que financiam o Sistema Único de Saúde são federais e 54% são municipais e estaduais”.
Martin deseja que a Casa aprofunde esse debate e possa dar à sociedade paranaense uma contribuição para, de fato, construir um sistema de saúde que atenda às necessidades do povo. “O SUS avançou, mas ainda está muito longe de ser aquilo que a população brasileira precisa. Temos que defender o SUS para que ele não seja tomado pelos interesses privados e, aí sim, o nosso povo vai saber o que é a falta de um sistema de saúde”, comentou.
Reajustes – O deputado e médico Luiz Eduardo Cheida (PMDB) também falou sobre as carências do setor. “É preciso agir com rigor e o órgão fiscalizador de fato fiscalizar”, disse, ao lembrar que até o final de abril a Agência Nacional de Saúde Suplementar do Brasil deve anunciar a correção que será aplicada aos planos de saúde neste ano. “Reajuste que chegará num momento crítico do relacionamento entre planos e profissionais de saúde, com consequências evidentes para os usuários”, alertou.
Na próxima semana, dia 12 de abril, a Frente Parlamentar de Defesa do SUS e a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa realizam seu primeiro Ciclo de Debates: O SUS que temos e o SUS. O evento acontece no Plenarinho da Casa, a partir das 9 horas.
O deputado Ney Leprevost (PP) cobrou da Agência Nacional de Saúde (ANS) e do Governo Federal uma atitude mais rigorosa em relação aos planos de saúde. “É uma vergonha o que os planos de saúde estão fazendo com as pessoas que são inscritas, que são consumidoras”, disparou. Segundo ele, a cada dia a qualidade de atendimento da saúde privada esta decaindo. “Os planos de saúde, na sua ganância desenfreada e na busca acelerada pelo dinheiro fácil, estão sem fazer o reajuste dos médicos há mais de dez anos”. Leprevost também cobrou atenção do Governo Federal com relação ao Sistema Único de Saúde (SUS). “O sistema carece da regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, para que o Poder Executivo invista, no mínimo, 10% da sua arrecadação líquida em assistência à saúde; para que os governos estaduais invistam, no mínimo, 12% da sua arrecadação líquida em assistência à saúde para os mais pobres; e para que os governos municipais invistam, no mínimo, 15% dos seus recursos líquidos arrecadados durante o ano em saúde”.
SUS – O deputado Gilberto Martin (PMDB) discorreu sobre o Sistema Único de Saúde, que hoje passa por dois grandes problemas: a necessidade da ampliação do financiamento e o próprio processo de organização do sistema de saúde. “Nos anos 80, 75% dos recursos que financiavam o sistema no Brasil eram recursos federais, contra 25% de recursos municipais e estaduais. Hoje, em 2011, 46% dos recursos que financiam o Sistema Único de Saúde são federais e 54% são municipais e estaduais”.
Martin deseja que a Casa aprofunde esse debate e possa dar à sociedade paranaense uma contribuição para, de fato, construir um sistema de saúde que atenda às necessidades do povo. “O SUS avançou, mas ainda está muito longe de ser aquilo que a população brasileira precisa. Temos que defender o SUS para que ele não seja tomado pelos interesses privados e, aí sim, o nosso povo vai saber o que é a falta de um sistema de saúde”, comentou.
Reajustes – O deputado e médico Luiz Eduardo Cheida (PMDB) também falou sobre as carências do setor. “É preciso agir com rigor e o órgão fiscalizador de fato fiscalizar”, disse, ao lembrar que até o final de abril a Agência Nacional de Saúde Suplementar do Brasil deve anunciar a correção que será aplicada aos planos de saúde neste ano. “Reajuste que chegará num momento crítico do relacionamento entre planos e profissionais de saúde, com consequências evidentes para os usuários”, alertou.
Na próxima semana, dia 12 de abril, a Frente Parlamentar de Defesa do SUS e a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa realizam seu primeiro Ciclo de Debates: O SUS que temos e o SUS. O evento acontece no Plenarinho da Casa, a partir das 9 horas.