Obras não realizadas e manutenção das rodovias após término dos contratos preocupam deputados de Frente

20/10/2021 14h17 | por Cláudia Ribeiro
Podcast Reunião da coordenação técnica da Frente do Pedágio definiu os passos a serem adotados no relatório que será apresentado pelo Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), da UFPR.

Reunião da coordenação técnica da Frente do Pedágio definiu os passos a serem adotados no relatório que será apresentado pelo Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), da UFPR.Créditos: Cleverson Lima

Reunião da coordenação técnica da Frente do Pedágio definiu os passos a serem adotados no relatório que será apresentado pelo Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), da UFPR.

No próximo dia 27 de novembro serão encerrados definitivamente os contratos de pedágio no estado, mas o trabalho da Frente Parlamentar Sobre o Pedágio, formada na Assembleia Legislativa do Paraná ano passado continua e, aliás, está sendo intensificado nessa fase. Nesta semana mesmo, a coordenação do grupo se reuniu com a equipe do Instituto de Tecnologia, Transportes e Infraestrutura (ITTI) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que está fazendo um minucioso estudo técnico, pesquisas e análises sobre a continuidade dos serviços entre o término das atuais e o início das novas concessões. Os motivos: os deputados querem que fique claro cada detalhe da nova concessão, mas também como fica a situação das diversas obras pagas pelos paranaenses, que nunca saíram do papel e de como vai ficar a prestação de serviços e a própria segurança dos usuários que trafegam pelas rodovias no próximo ano, já que, enquanto o novo contrato não é assinado, não haverá cobrança de tarifas.  E esse hiato pode levar até um ano, como lembra um dos integrantes da Frente, o deputado Tercílio Turini (CDN).

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Quem vai assumir a manutenção e conservação dos 2500 quilômetros de rodovias federais e mais de 700 quilômetros estaduais são o DER e o DNIT. Caberá à Frente monitorar, supervisionar e fiscalizar, por exemplo, se serão oferecidos aos usuários serviços como ambulâncias, guinchos, desobstrução de rodovias em caso de acidentes, entre tantos outros serviços. Porém, atestar o cumprimento do contrato atual também está entre as principais preocupações no momento. O coordenador da Frente, deputado Arilson Chiorato (PT), diz que, a partir do resultado do relatório da UFPR, será apresentado à população um desenho do tamanho do prejuízo que os usuários tiveram até agora, como obras de duplicação não terminadas, serviços não concluídos, como contornos, judicialização do processo e aditivos, entre outros.

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Entre essas obras, estão algumas controversas, que as próprias concessionárias admitem que precisam concluir e ainda não fizeram. Caso da Caminhos do Paraná, que terá de duplicar mais de 70 quilômetros; e a Rodonorte, cerca de 19 quilômetros na região de Ponta Grossa, além da Viapar, com três contornos na região de Maringá, em andamento e devem ser concluídos em dois anos.  O deputado Homero Marquese (PROS) diz que o relatório está sendo dividido em etapas e a que envolve estas e outras pendências, deve ser concluída ainda este ano.

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O 1º secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) explica que existem situações de obras não realizadas nas atuais concessões, que estão inclusas no novo modelo proposto, o que não se pode admitir, afinal, elas foram pagas. Além disso, ele destaca que há brechas no contrato que podem beneficiar as concessionárias, como da primeira vez, no fim da década de 1990.

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O vice-coordenador do grupo, deputado Evandro Araújo (PSC), reforça a preocupação, mas ressalta o que vem pela frente, já que a Assembleia aprovou a delegação das rodovias estaduais ao Governo, mas a assinatura definitiva ainda não ocorreu e nas novas concessões, ele diz, o resultado de tudo que a Frente realizou precisa ser reconhecido. 

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