Reforma da Previdência Social voltou a ser debatida na Assembleia Semana teve agenda movimentada, com audiências públicas e debates de temas polêmicos, em Plenário e no âmbito das comissões técnicas da Casa.

07/04/2017 14h47 | por Jaime S. Martins
Destaques da Semana.

Destaques da Semana.Créditos: Foto: Pedro de Oliveira/Alep - Arte: Vinicius Leme/Alep

Destaques da Semana.


Na semana que passou, mais uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) ouviu especialistas no sistema previdenciário sobre as mudanças propostas pelo Governo Federal, através da PEC 287/2016, que visa promover uma ampla reforma da Previdência Social.

Esta foi a terceira audiência para debater o tema e, desta vez, foi proposta pelos deputados Evandro Araújo (PSC) e Marcio Pacheco (PPL). Ao final do encontro, foi elaborado um manifesto de repúdio à reforma da Previdência, que será encaminhado aos deputados federais.

No dia 31 de março, a audiência foi proposta pelo deputado Requião Filho (PMDB) e contou com a presença dos senadores Gleisi Hoffman (PT-PR), Roberto Requião (PMDB-PR) e Paulo Paim (PT-RS), do deputado federal Aliel Machado (Rede-PR), além de representantes dos sindicatos dos trabalhadores. Ainda em março, no dia 22, por proposição do deputado Tadeu Veneri (PT), o advogado especializado em legislação previdenciária, Ludimar Rafanhin, analisou os principais pontos da PEC em tramitação no Congresso.

Autismo – Para celebrar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo foi realizada uma solenidade para debater as políticas públicas adotadas em favor dos portadores dessa síndrome, proposta pelo deputado Felipe Francischini (SD). O evento reuniu pais, amigos e familiares de autistas, especialistas e profissionais da área, que discorreram sobre a importância do diagnóstico precoce da síndrome.

Homenagens – Uma sessão solene realizada na terça-feira (4) marcou o início das comemorações do centenário de nascimento do ex-governador Ney Braga. A solenidade, proposta pelo deputado Ney Leprevost (PSD), também homenageou os filhos e netos do ex-governador.

Já no Grande Expediente da sessão plenária de segunda-feira (3), foi realizada uma homenagem à Ordem Internacional do Arco-Íris para Meninas, instituição paramaçônica dedicada à edificação do caráter de adolescentes com idade entre 11 e 20 anos, com base em preceitos como o amor ao lar, à família e ao próximo, crença na existência de Deus, respeito à natureza, fidelidade e dignidade de caráter, patriotismo e amor pelos símbolos pátrios, entre outros. Na ocasião, também foi lembrado o Dia das Meninas da Ordem Arco-Íris no Estado do Paraná, conforme lei estadual 18.758/2016, oriunda de um projeto de lei apresentado pelo deputado Guto Silva (PSD).

Comissões – Projetos polêmicos foram analisados pelas comissões temáticas da Alep. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisou o projeto de lei nº 74/2015, do deputado Doutor Batista (PMN), que redefine os limites territoriais entre os municípios de Sarandi e Maringá. O projeto, segundo o autor, conta com o apoio dos gestores dos dois municípios. A proposta recebeu parecer favorável do relator, deputado Pedro Lupion (DEM), que acredita ser possível resolver a questão por lei estadual. A falta do ajuste dos limites dos municípios tem impactado negativamente a vida de mais de dois mil habitantes. O parecer não chegou a ser votado, pois recebeu um pedido de vista dos deputados Nereu Moura (PMDB) e Péricles de Mello (PT). O assunto voltará a ser discutido na próxima sessão da CCJ.

Na Comissão de Defesa do Consumidor foi votado o projeto de lei nº 50/2017, que libera o consumo e a venda de cerveja e chope nos estádios e arenas desportivas do estado. O parecer do relator, deputado Requião Filho (PMDB), favorável à iniciativa, foi aprovado. A matéria já havia passado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda e Comissão de Esportes, e está apta para ser analisada em Plenário pelos 54 deputados.

Plenário – Já a polêmica em Plenário ficou por conta do projeto de lei nº 861/2015, do deputado Felipe Francischini (SD), que visava instituir o direito de consumidores contratarem e usufruírem de serviços de treinador particular, prestados por profissionais de Educação Física, nas dependências de academias e estabelecimentos similares, vedando-se a cobrança de taxas dos personal trainers, pelas academias. O projeto foi rejeitado pela maioria dos deputados. Recebeu 36 votos contrários e nove votos favoráveis. Foi registrada ainda uma abstenção. Com isso, o projeto de lei foi arquivado.

 

 

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