O secretário admitiu que o governo enfrenta um déficit nas contas, em função de mudanças nos fundos, o que vai ser solucionado a partir de agora, segundo ele. E afirmou que o ajuste fiscal, que inclui medidas para melhorar a arrecadação como o CADIN e o Programa Nota Fiscal Paranaense, além do reajuste do IPVA e ICMS, por exemplo, devem contribuir para isso. Mauro Ricardo disse que as alíquotas tanto de IPVA como de ICMS cobradas no Paraná eram até agora bem menores que as cobradas nos outros estados.
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Informou que o atual governo herdou uma dívidas de mais de quatro bilhões de reais do governo anterior. Uma delas de 600 milhões de reais, está sendo paga em 60 parcelas auditadas pela previdência social.
Os ajustes para equilíbrio das contas do Paraná também estão incluindo, de acordo com o secretário, redução drástica de despesas no próprio governo. Um contingenciamento de receita de 11 bilhões de reais. Ou seja, 1|4 do orçamento. Ao mesmo tempo, o governador determinou às secretarias que revisem e renegociem contratos para que as despesas se adaptem à nova realidade econômica do estado.
Mauro Ricardo lembrou que o governo investe 12,29% do orçamento em Saúde. Mais do que o mínimo constitucional estabelecido que é de 12%. E que na Educação o gasto é de 34%, bem acima do que preconiza a Constituição, que é 30%.
O secretário garantiu que vai ser feito um cronograma para o pagamento dos fornecedores assim que as contas forem reequilibradas. E que neste momento a prioridade é o pagamento dos servidores.
De Curitiba, Cláudia Ribeiro.