Buscar no Portal ALEP
Filtrar resultados

Vargas é Contra Autarquização da Emater

Para ele “somente com responsabilidade tomamos as melhores decisões, e por isso é preciso discutir muito esta questão”. O parlamentar afirma que o balizamento dos técnicos da Emater é precioso e que sempre observa a preocupação dos prefeitos do interior com o trabalho desenvolvido pela Emater que é de muita qualidade. Vargas fez um resgate histórico da empresa e relatou que o Serviço de Extensão Rural, no Paraná foi criado em 1956 através de um convênio entre Brasil e Estados Unidos, e denominava-se Escritório Técnico de Agricultura - Projeto 15. A princípio era formado por 09 engenheiros agrônomos e 11 técnicos sociais que atendiam os escritórios instalados em Foz do Iguaçu, Campo Largo, Prudentópolis, Rebouças, São Mateus do Sul, Toledo e União da Vitória. Com a extinção do Projeto, varias entidades ligadas à agricultura assumiram a proposta batizando-a em 1959 como ACARPA - Associação de Crédito e Assistência Rural do Paraná, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.Em 1977, era criada a Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER, que absorveu as atividades da ACARPA, que a partir daí iniciou seu processo de extinção. “Me recordo que há poucos dias estive nas comemorações dos 30 anos da Embrapa Soja em Londrina que mesmo com o processo de desmonte promovido pelo governo FHC, não se tornou autarquia, por isso mantém uma estrutura firme e forte. Enquanto isso o Iapar que recebeu em suas instalações a Embrapa quando de sua criação, é um péssimo exemplo de autarquização. Desde 1992 quando ocorreu esse processo no primeiro governo de Roberto Requião a empresa perdeu autonomia, diminuíram os investimentos e achataram-se os salários, a ponto de ao solicitar a compra de uma colheitadeira usada à diretoria atual ter ouvido impropérios governamentais” concluiu.
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná © 2019 | Desenvolvido pela Diretoria de Comunicação