Você sabe quando chamar o SAMU? Sessão na Assembleia vai homenagear o serviço Serviço de Atendimento Móvel de Urgência completa 15 anos com 1.650 mil atendimentos de emergência diários em todo o Paraná.

06/09/2019 12h00 | por Thiago Alonso
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência completa 15 anos com 1.650 mil atendimentos de emergência diários em todo o Paraná e recebe homenagem na Alep.

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência completa 15 anos com 1.650 mil atendimentos de emergência diários em todo o Paraná e recebe homenagem na Alep.Créditos: Daniel Castellano/SMCS

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência completa 15 anos com 1.650 mil atendimentos de emergência diários em todo o Paraná e recebe homenagem na Alep.

Há 15 anos o SAMU salva vidas em todo o Brasil. No Paraná, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) faz cerca de 1,8 mil regulações por dia, com 1.650 saídas por dia de ambulâncias às emergências. Por proposição do deputado Michele Caputo (PSDB), a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) promove na próxima terça-feira (10), às 18 horas, uma sessão solene para homenagear o aniversário do serviço. A solenidade ocorre no Plenário da Casa.

O atendimento foi criado com o objetivo de chegar precocemente à vítima após alguma situação de urgência ou emergência que possa levar ao sofrimento, sequela ou morte. São urgências as situações de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras. O SAMU 192 é um serviço gratuito, que funciona 24 horas por meio da prestação de orientações e do envio de veículos tripulados por equipe capacitada. O serviço é acessado pelo número telefônico "192" e acionado por uma Central de Regulação das Urgências.

De acordo com o deputado Michele, a homenagem simboliza um agradecimento do povo do Paraná aos profissionais que se dedicam dia e noite para salvar vidas. "Sabemos que em situações de urgência e emergência, cada minuto é importante. O resgate ágil e um atendimento pré-hospitalar qualificado aumenta significativamente as chances de sobrevivência do paciente, além de reduzir o risco de sequelas", diz Michele Caputo.

Ele lembra o pioneirismo de Curitiba na implantação do programa no Paraná. "A experiência da equipe da capital foi fundamental para que conseguíssemos ampliar a abrangência do serviço no nosso Estado. Para se ter ideia, em 2011, quando assumi a Secretaria de Estado da Saúde, apenas 15 cidades do Paraná tinham SAMU em operação. Com muito trabalho e articulação regional, o SAMU hoje está presente em 343 municípios, cobrindo mais de 90% da população paranaense", disse.

Curitiba – A Central Regulação 192 de Curitiba e Região Metropolitana recebe todos os dias 1.200 chamados. Em 2018, a Central foi responsável pela regulação de 131.772 situações de urgências, com acionamento de ambulância SAMU, sendo 78.636 destas dentro do município de Curitiba. A Central encontra-se habilitada e qualificada, atendendo parâmetros de eficiência e eficácia em toda a abrangência metropolitana.

Atualmente, a cobertura e modelo de atuação é metropolitano. Em 2004, quando foi implantado, atendia a 1,5 milhão de habitantes (Curitiba e São José dos Pinhais). Hoje permite atender a 3,7 milhões de habitantes dos 27 municípios da 2ª Regional de Saúde Metropolitana.

História – Normatizado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por meio do decreto presidencial nº 5.055, de 27 de abril de 2004, a principal característica do SAMU é prestar socorro às pessoas em situações urgentes nos locais em que ocorrem, garantindo atendimento precoce, adequado ao ambiente pré-hospitalar e ao acesso ao Sistema de Saúde.  Por via de regra, o custeio é tripartite, sendo 50% do Governo Federal, 25% do Governo do Estado e 25% dos municípios. Só neste ano, o Estado do Paraná repassou cerca de R$ 40 milhões para urgências e emergências.

Serviço complexo – O SAMU 192 não se caracteriza apenas por ser um serviço de atendimento pré-hospitalar móvel e sim por ser um serviço complexo, onde uma central de regulação de urgência e emergência composta por médicos reguladores atende a demanda, definindo complexidade e prioridade do atendimento.

O serviço é componente da Política Nacional de Atenção às Urgências, do Ministério da Saúde. A política prioriza os princípios do SUS, com ênfase na construção de redes de atenção integral às urgências, garantindo o acesso universal, a equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção.

O SAMU realiza os atendimentos em qualquer lugar e conta com equipes que reúne médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores socorristas.

Quando chamar? – O atendimento do SAMU se inicia a partir do contato telefônico pelo número “192”, quando são prestadas orientações sobre as primeiras ações. A ligação é gratuita tanto para telefones fixos quanto para móveis. Os técnicos do atendimento telefônico que identificam a emergência e coletam as primeiras informações sobre as vítimas e sua localização. Em seguida, as chamadas são remetidas ao Médico Regulador, que presta orientações de socorro às vítimas e aciona as ambulâncias quando necessário.

As ambulâncias do SAMU são distribuídas estrategicamente, de modo a otimizar o tempo-resposta entre os chamados da população e o encaminhamento aos serviços hospitalares de referência. A prioridade é prestar o atendimento à vítima no menor tempo possível, inclusive com o envio de médicos conforme a gravidade do caso. As unidades móveis podem ser ambulâncias, motolâncias, ambulanchas ou aeromédicos, conforme a disponibilidade e necessidade de cada situação, sempre no intuito de garantir a maior abrangência possível.

O serviço deve ser acionado nos seguintes casos: ocorrência de problemas cardio-respiratórios; intoxicação exógena e envenenamento; queimaduras graves; ocorrência de maus tratos; trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto; tentativas de suicídio; crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito; quando houver acidentes/traumas com vítimas; afogamentos; choque elétrico; acidentes com produtos perigosos; suspeita de Infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns); agressão por arma de fogo ou arma branca; soterramento ou desabamento; crises convulsivas; transferência inter-hospitalar de doentes graves ou outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.

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