A Assembleia Legislativa homenageou nesta quinta-feira (5), 170 escritores paranaenses de várias gerações, durante uma sessão solene para lembrar o Dia Nacional do Livro, comemorado no último dia 29 de outubro. A proposição feita pelo deputado Ney Leprevost (PP), que é presidente da Frente Parlamentar Pró-Leitura da Alep, reuniu no Plenarinho, escritores, bibliotecários, editores, estudantes e professores de letras. “Este evento tem o objetivo de valorizar os escritores paranaenses, mas também para reflexão e discussão de ideias que podem ser transformadas em projetos de lei que ajudem a incentivar a leitura”, disse Ney Leprevost. Para o deputado, ainda é grande o desafio de converter o Brasil num país de leitores e, portanto, mais desenvolvido, livre e justo para todos. Leprevost sugeriu aos participantes a realização de ações para disseminar a importância dos livros para crianças e adolescentes de todo o Estado. “O livro é uma saída para o fim da violência, para o fim dos preconceitos,”, disse. Entre os homenageados estavam o reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Clemente Ivo Juliatto, o presidente da Academia Paranaense de Letras, José Carlos Veiga Lopes Júnior; o presidente da Academia de Cultura de Curitiba, João Darcy Ruggeri; o presidente da Academia de Letras José de Alencar, Ariosvaldo Trancoso Cruz; a presidente do Centro Paranaense Feminino de Cultura, Chloris Casagrande Justen; e o escritor vencedor do Prêmio Jabuti deste ano, Áureo Monteiro Gomes Júnior, proprietário da Editora Amayrá. Entre os escritores-mirins homenageados estavam alunos da 4.ª série A do Colégio Estadual Ângelo Trevisan, que escreveram o livro “Meu Brasil Solidário”. Também foram lembrados escritores já falecidos, como Francisco da Cunha Pereira Filho e Túlio Vargas. Participaram ainda da sessão comemorativa o deputado federal Marcelo Almeida e a secretária de Estado da Cultura, Vera Mussi. DIA DO LIVRO - O dia 29 de outubro foi escolhido para ser o “Dia Nacional do Livro” por ser a data de aniversário da fundação da Biblioteca Nacional, que nasceu com a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Brasil. Seu acervo de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, moedas, medalhas e outros materiais, ficava anteriormente acomodado nas salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro.