Construtora Coteli Somente

31/01/2005 17h59 | por Thirsá Tirapelle
CONSTRUTORA COTELI SOMENTE FEZ A ESTRUTURA DO FÓRUM Thirsá Rita Rossi TirapelleNa reunião desta quarta-feira a CPI do Fórum ouviu depoimento do engenheiro Rodrigo da Rocha Lima Tanus, diretor comercial da Coteli Construtora Técnica Ltda., empresa ganhadora da licitação no ano de 1986 para a realização somente da estrutura de concreto do prédio do Fórum de Curitiba.Na presença dos deputados Duílio Genari (PPB), presidente da CPI, Marcos Valente Isfer (PPS) e Antonio Carlos Belinatti (PSL), o sucessor do proprietário da Coteli historiou passo a passo os acontecimentos ocorridos a partir do início das obras.Lembrou que antes da construtora Coteli, já haviam efetuado obras relativas ao Fórum, as empresas HD (terraplanagem) e Engef (fundações). “Essa é a oportunidade que há muitos anos eu esperava para prestar esclarecimentos à sociedade e aos órgãos de imprensa: a Construtora Coteli jamais firmou contrato para finalizar a obra, pois nossa licitação deveu-se só ao tocante às estruturas de concreto”, afirmou Tanus.Segundo seu relato, em 1989 as estruturas foram concluídas, sendo que em 28/10 desse ano, o Decon (departamento do Governo) ofereceu sua aceitação provisória e, em 30/04/90, o mesmo Decon deu a aceitação definitiva. “O boletim de Empenho, bloqueado pelo Tribunal de Justiça em favor do Decon datado de 07 de junho de 1990, relativo à última parcela de pagamento que deveríamos receber, nunca apareceu e a Coteli (entre 90 e 91) tentou receber, mas infelizmente havíamos finalizado a obra em final de mandato de governo e não conseguimos receber”, declarou. “Pior foi ser surpreendido, com notícias veiculadas pela imprensa, aproximadamente em julho de 1991, que referiam-se a um laudo do Decon apontando ´supostas´ falhas na obra”, falou Tanus. “O que é muito impressionante – e os senhores deputados poderão ver nesta pasta que repasso-lhes – é que o mesmo engenheiro do Decon (Athos Parolin Cecatto) foi quem assinou o recebimento provisório, o definitivo da obra e, também, o Laudo do Decon que acusava supostas falhas”, relatou o depoente.E a partir daí, a imagem da empresa, segundo ele -- dado ao achaque orquestrado pela imprensa -- passou a ser prejudicada, sofrendo reveses financeiros tais que ocasionaram o falecimento de seu pai, à época proprietário da Coteli, de desgosto.AÇÕES JUDICIAISSegundo Rodrigo Tanus, a seu empresa tem somente duas ações contra o Governo do Estado. “Uma, cobrando aqueles valores que não recebemos, ação esta que para obter sentença em 1ª instância, demorou 10 anos e um segunda, movida em função das perdas e danos que sofremos com a degradação da imagem da empresa, a partir da veiculação de notícias não verdadeiras”. Questionado se considera que seriam impeditivas para a continuidade das obras, engenheiro Rodrigo Tanus disse que, inicialmente nada impede.“Desde 1992, quando na Medida Cautelar de Provas foi requisitado pelo Juízo, Laudo então realizado por Professores da UFPR e ficou constatado um superdimendionamento realizado pela Coteli ( perito acusou nas provas de carga 700 kgf/m2 e o projeto original exigia 350 kgf/m2), os Governos sabem que a obra pode ser continuada, até porque o mesmo perito afirmou que pequenos defeitos construtivos seriam sanados na continuidade”, enfatizou Tanus.Ao final da reunião o presidente da CPI, deputado Genari afirmou que agora reunirá todos os seus componentes para finalização no menor espaço de tempo possível. Para o deputado Marcos Isfer, com os depoimentos apresentados perante a CPI, ele que, inicialmente era favorável à implosão, chega a conclusão que a obra poderá ser concluída, passando por algumas adequações que se façam necessárias.”Entendo nesse caso do Fórum, que um problema técnico, transformou-se em problema político e, depois, em problema jurídico”, afirmou Isfer.

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