Cuidados com a saúde mental dos policiais paranaenses foram tema de audiência pública na Assembleia Evento foi promovido pelo Legislativo em parceria com o Sindicato dos Policiais Federais do Estado do Paraná (SINPEF-PR).

29/09/2015 16h40 | por Rossano Ribas

Créditos: Dálie Felberg/Alep

 

A Assembleia Legislativa promoveu nesta terça-feira (29) audiência pública para debater a saúde mental dos policiais paranaenses. O encontro fez parte da programação do “Setembro Amarelo – Mês de Prevenção ao Suicídio”, e reuniu representantes das polícias federal, militar, civil, rodoviária e guarda municipal, por proposição do deputado Ney Leprevost (PSD), em parceria com o Sindicato dos Policiais Federais.

Segundo o deputado Ney Leprevost, o mês de setembro foi escolhido para conscientizar a população sobre a prevenção ao suicídio, e a audiência pública “Saúde Mental do Policial” teve como objetivo justamente estimular reflexões e adotar estratégias de prevenção a respeito. “O que nós percebemos é que os policiais, tanto federais, militares, civis e guardas municipais, trabalham sob forte e constante pressão. Sofrem assédio moral, enfrentam o temor da criminalidade, enfim, vivem a realidade de uma profissão insalubre e extremamente desgastante, e hoje nós estamos promovendo esta audiência pública para ouvir o que eles têm a dizer” declarou.

Para Fernando Vicentine, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado do Paraná – SINPEF/PR, o ambiente em que o policial trabalha é de muita pressão. “Dentro da polícia federal, os índices de doenças relacionadas à saúde mental chegam a 30% e o número de suicídios chegou a 16 nos últimos cinco anos, o que é um número muito alto para qualquer instituição”. Para Vicentine, a pressão muito grande, o assédio moral elevado, a cobrança da sociedade, o papel que o policial assume como herói ao querer resolver todos os problemas e a frustração pela falta de valorização dentro da carreira são problemas recorrentes que precisam ser resolvidos. “Nós precisamos, em primeiro lugar, do cumprimento de algumas legislações, que determinam que as instituições façam o acompanhamento psicológico dos policiais, o que de fato não é feito, por falta de verba, mas principalmente por falta de empenho dos profissionais”, concluiu Fernando.

Uma nova audiência pública será marcada em breve. Além do deputado Ney Leprevost, participaram da audiência os deputados Marcio Pacheco (PPL) e Claudio Palozi (PSC); o já citado Fernando Vicentine, presidente do SINPEF/PR; Lúcia Belloni, presidente da Comissão de Estabelecimentos Prisionais da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná; Rogéria Sinimbu Aguiar, coordenadora do Centro de Atendimento Psicossocial da Polícia Civil – CAP; Orélio Fontana Neto, presidente da Associação de Praças do Estado do Paraná – APRA; entre outros representantes de classe.

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