Em Curitiba, sessão adaptada para autistas leva 400 crianças ao cinema Um projeto do deputado Delegado Francischini, que institui exibições de filmes no estado em salas adequadas para sensibilidade sensorial, está tramitando na Assembleia.

08/04/2019 10h52 | por Assessoria de Imprensa, com colaboração da assessoria parlamentar.
Pais e crianças encontram um ambiente com som mais baixo.

Pais e crianças encontram um ambiente com som mais baixo.Créditos: Wallace Machado

Pais e crianças encontram um ambiente com som mais baixo.

Cerca de 400 crianças participaram, em Curitiba, no domingo (7), de uma sessão especial de cinema adaptado. Organizado pelo deputado Delegado Francischini (PSL), o evento integrou uma série de atividades promovidas pela Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), para marcar o Dia Mundial do Autismo, celebrado na data de 2 de abril. As salas do Cinesystem do Shopping Cidade abriram suas portas com o som mais baixo, mais iluminação e a possibilidade de mobilidade para as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down e sensibilidade sensorial. A sessão, que exibiu o filme “Dumbo”, foi comemorativa, mas está prestes a virar lei. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, Francischini viu seu projeto nº 166//2019, aprovado na semana passada, em uma sessão especial da CCJ para apreciar iniciativas voltadas a portadores de TEA. “Apresentei o projeto, junto com o deputado Marcio Pacheco (PDT) e que já havia sido tema de uma proposta similar pelo então deputado Evandro Júnior.” “Agora a proposta vai ao Plenário e espero que seja aprovada de forma maciça pelos deputados e que a ideia se espalhe pelo país”, afirmou Francischini.

Acessibilidade – O projeto propõe que sejam realizadas mensalmente sessões adaptadas de cinema no estado. “Não é uma iniciativa que interfere na questão econômica, pois serão cobradas normalmente. A diferença é assegurar essa possibilidade de adequar as salas às necessidades das crianças com autismo ou outras sensibilidades que entranham às vezes a altura do som, a escuridão e também que permitam que essas crianças andem, se levantem porque muitas delas também têm hiperatividade”, justificou Francischini, que é pai de uma criança autista de 8 anos. O deputado ressaltou que, além de atender as crianças, a iniciativa auxilia os pais muitas vezes apreensivos em sessões tradicionais de cinema com a movimentação e eventual ruído das crianças. “Foi muito bacana ver os pais também tranquilos, podendo acompanhar o filme sem se preocupar”, comentou.

 

 

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