Exposição e projeto de lei chamam atenção para rios em áreas urbanas Projeto quer que Sanepar indique na fatura a Bacia e a Unidade Hidrográfica para que a população saiba de onde vem a água e valorize os rios da região.

05/06/2019 17h34 | por Thiago Alonso
Abertura da exposição fotográfica “Pensar a cidade reconhecendo seus rios", do arquiteto e urbanista Gabriel Gallarza.

Abertura da exposição fotográfica “Pensar a cidade reconhecendo seus rios", do arquiteto e urbanista Gabriel Gallarza.Créditos: Orlando Kissner/Alep

Abertura da exposição fotográfica “Pensar a cidade reconhecendo seus rios", do arquiteto e urbanista Gabriel Gallarza.

Chegará o momento em que precisaremos olhar de forma mais aprofundada para os rios que cortam nossas cidades. O entendimento é do arquiteto e urbanista Gabriel Gallarza, autor da exposição fotográfica “Pensar a cidade reconhecendo seus rios", instalada desde esta quarta-feira (05) no Espaço Cultural da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). A proposição é do deputado Goura (PDT) e faz parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente.

No mesmo sentido da visão de Gallarza, o projeto de lei n° 301/2019, de autoria do deputado Goura, quer obrigar que nas faturas de água no Estado do Paraná conste a indicação da Bacia e da Unidade Hidrográfica da residência ou do estabelecimento a que se referem. “A questão, tanto da exposição quanto do projeto, é trazer a conscientização da presença de rios nas áreas urbanas”, justificou o parlamentar.

O projeto quer "criar um sentimento de pertencimento da população, valorizando os recursos naturais de cada região. O autor justifica que "se a população não conhece e não valoriza os rios de sua região, ela não se preocupará com a conservação desses. A divulgação do nome das Bacias e Unidades Hidrográficas aos cidadãos servirá como instrumento de conscientização e educação ambiental". A proposição tramita atualmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alep.

Para Gallarza, nossos rios poderiam ser melhores vistos pela população. Segundo ele falta uma sensibilização quanto à questão. “O Rio Belém é o principal de Curitiba e hoje está praticamente enterrado. Teremos de pensar em um resgate. Este é um processo não só possível como inevitável. No futuro, teremos de refletir em como desenterrar nossos rios”, opinou o urbanista.

Exposição – Na mostra, são apresentadas cerca de 150 imagens do “Projeto Retratos de Belém”, na qual Gallarza fotografou os 20 quilômetros do Rio Belém, o maior rio curitibano, do limite com Almirante Tamandaré até quase São José dos Pinhais. "Um rio não é apenas um patrimônio natural. É também uma representação do modo de vida que está nas margens e contribui para o sentido de identidade e pertencimento", disse Gallarza. Saiba mais sobre o projeto no blog http://retratosdobelem.blogspot.com/ 

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