A relação entre os médicos e as operadoras dos planos de saúde foi discutida nesta terça-feira (12) na Assembleia Legislativa, no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Planos de Saúde. O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) do Estado, Alexandre Gustavo Bley, e o presidente do Sindicato dos Médicos do Paraná, Murilo Rubens Schaefer, apresentaram aos deputados o cenário enfrentando pelos profissionais, em especial quanto ao não cumprimento das resoluções da Agência Nacional de Saúde (ANS), com as cláusulas de reajuste de honorários estabelecidas em contratos.
“O profissional tem se sentido desestimulado. Existe uma relação de litígio. A ANS produz o regramento, mas não fiscaliza. O que existe é uma relação de mercado. As operadoras faturando muito e não havendo o devido reajuste aos médicos. Mas o reajuste tem que ser digno. E que se façam cumprir as cláusulas e o estabelecido em contrato”, reclama Bley, apontando ainda que o sistema poderá entrar em colapso, prejudicado também pelo relacionamento entre operadoras e o profissional médico. “Querendo ou não, isso reflete na população. Inclusive as operadoras interferem neste relacionamento, porque dificultam a liberação de exames solicitados pelo médico da confiança do paciente. Então são situações preocupantes”, alerta.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos, Murilo Schaefer, a classe é solidária com os usuários dos planos, mas é preciso que sejam cumpridas obrigações contratuais previstas pelas resoluções da ANS. E também que as operadoras deixem de lado apenas aspectos mercadológicos e adotem uma política tripartite, envolvendo médicos, pacientes e operadoras, de forma equilibrada. “O grande problema é que as operadoras descumprem as cláusulas de reajuste de honorários. A classe médica é solidária ao usuário, ao paciente. E percebemos que as operadoras dificultam também a relação entre médico e paciente. Por isso é extremamente importante o envolvimento do Legislativo para discutir estes dados, ter subsídios para melhorar esta situação”.
Avanço – Para o presidente da CPI, deputado Adelino Ribeiro (PSL), a reunião foi mais um importante passo para o trabalho da comissão, com o esclarecimento e o detalhamento de novas informações sobre o impasse que envolve as operadoras de planos de saúde e os profissionais. “É preciso que busquemos informações. E é o que estamos fazendo. Vamos chamar outras pessoas para contribuir com a CPI. E em seguida, se for necessário, após o relatório, vamos encaminhar nossas conclusões ao Ministério Público. Temos recebido diversas denúncias sobre os planos de saúde. Queremos investigar a fundo o que está acontecendo”, afirmou o deputado.
Os deputados Anibelli Neto (PMDB), Péricles de Mello (PT), Douglas Fabrício (PPS) e Stephanes Júnior (PMDB) também participaram da reunião.
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“O profissional tem se sentido desestimulado. Existe uma relação de litígio. A ANS produz o regramento, mas não fiscaliza. O que existe é uma relação de mercado. As operadoras faturando muito e não havendo o devido reajuste aos médicos. Mas o reajuste tem que ser digno. E que se façam cumprir as cláusulas e o estabelecido em contrato”, reclama Bley, apontando ainda que o sistema poderá entrar em colapso, prejudicado também pelo relacionamento entre operadoras e o profissional médico. “Querendo ou não, isso reflete na população. Inclusive as operadoras interferem neste relacionamento, porque dificultam a liberação de exames solicitados pelo médico da confiança do paciente. Então são situações preocupantes”, alerta.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos, Murilo Schaefer, a classe é solidária com os usuários dos planos, mas é preciso que sejam cumpridas obrigações contratuais previstas pelas resoluções da ANS. E também que as operadoras deixem de lado apenas aspectos mercadológicos e adotem uma política tripartite, envolvendo médicos, pacientes e operadoras, de forma equilibrada. “O grande problema é que as operadoras descumprem as cláusulas de reajuste de honorários. A classe médica é solidária ao usuário, ao paciente. E percebemos que as operadoras dificultam também a relação entre médico e paciente. Por isso é extremamente importante o envolvimento do Legislativo para discutir estes dados, ter subsídios para melhorar esta situação”.
Avanço – Para o presidente da CPI, deputado Adelino Ribeiro (PSL), a reunião foi mais um importante passo para o trabalho da comissão, com o esclarecimento e o detalhamento de novas informações sobre o impasse que envolve as operadoras de planos de saúde e os profissionais. “É preciso que busquemos informações. E é o que estamos fazendo. Vamos chamar outras pessoas para contribuir com a CPI. E em seguida, se for necessário, após o relatório, vamos encaminhar nossas conclusões ao Ministério Público. Temos recebido diversas denúncias sobre os planos de saúde. Queremos investigar a fundo o que está acontecendo”, afirmou o deputado.
Os deputados Anibelli Neto (PMDB), Péricles de Mello (PT), Douglas Fabrício (PPS) e Stephanes Júnior (PMDB) também participaram da reunião.