Moção de Apoio Finalmente Aprovada

28/09/2005 18h44 | por Miguel Ângelo
MOÇÃO DE APOIO FINALMENTE APROVADAFoi aprovada nesta quarta-feira (28/09), a Moção de Apoio e Solidariedade ao dirigente da Rede Paranaense de Comunicação (Canal 12 e Gazeta do Povo), Francisco da Cunha Pereira. A proposição é de autoria do deputado Valdir Rossoni (PSDB), em resposta aos ataques públicos do governador Requião contra as empresas de comunicação. O governador não gostou das matérias veiculadas pelas empresas, sobre a intoxicação alimentar de crianças durante o projeto Fera e criou o troféu Severino Cavalcanti em represália às críticas.A Moção deveria ter sido votada na sessão de terça-feira, mas o processo foi impedido pelo deputado Antônio Anibelli (PMDB). Ontem, o deputado Mário Sérgio Bradock, que havia reprovado a atitude do governador, tentou obstruir novamente a votação, alegando que não se tratava de voto de pesar nem de regozijo. O argumento foi vencido e a Moção finalmente aprovada, ainda que sob a debandada da ala governista do plenário. Copel não explica contrato com a Interbrazil, diz RossoniO líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), cobrou ontem resposta ao seu requerimento pedindo explicações sobre o contrato da InterBrazil com a Copel. Rossoni lembrou que deu entrada na documentação no último dia 14 e até agora não houve resposta, contrariando o disposto no decreto do governador Requião, segundo o qual todo o pedido de informações ao governo deve ser respondido em no máximo cinco dias. De acordo com Rossoni, a bancada governista tem se esmerado em justificar que a Interbrazil foi contratada através de licitação, seguindo os preceitos da lei. Mas os deputados do governo não explicam como uma empresa com patrimônio de R$ 12 milhões fez seguro da Copel, com patrimônio estimado em R$ 1,2 bilhão. “Esta empresa teria que ser desqualificada na licitação. Eu tenho informações que a Interbrazil falsificou um documento de um banco espanhol para encobrir esta deficiência”, disse Rossoni.O parlamentar tucano explicou que tem consultado especialistas na área e avalia que existem irregularidades no processo. “A seguradora não pode segurar um bem que exceda a 3% do seu patrimônio. Teria que fazer um resseguro”, argumenta Rossoni.Ele avisou que vai solicitar informações à Sanepar e ao Porto de Paranaguá, porque a Interbrazil também fez seguros nestes locais. Rossoni estima que a Copel teria pago entre R$ 20 a R$ 30 milhões no seguro. “O que aconteceu foi uma irresponsabilidade. O governador que estava tão preocupado com o rompimento da barragem de Salto Caxias, deveria estar mais preocupado porque se isso de fato acontecesse o seguro da Interbrazil não cobriria nada”, avaliou.O deputado disse que os problemas do Estado com as seguradoras não param por aí. “Tenho recebido documentos de seguros feitos pelo Estado que nós teremos que investigar. Quando uma empresa entra numa licitação ela tem de oferecer uma garantia através de um seguro e o governo não cuida desta questão: tem empresa fantasma oferecendo garantias. Vamos revelar isso nos próximos dias”, promete.Liderança da OposiçãoFone: 3350-4193Miguel Ângelo

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