Artagão Júnior participa do 1° Seminário Nacional por um Novo Marco Regulatório das Telecomunicações

30/08/2013 15h23 | por Assessoria de Imprensa, com a colaboração do lornalista Victor Almeida.
Deputada Luciana Rafagnin (PT).

Deputada Luciana Rafagnin (PT).Créditos: Sandro Nascimento (Alep/ crédito obrigatório)

Deputada Luciana Rafagnin (PT).
O deputado Artagão Júnior (PMDB) participou, na quinta-feira (29), do 1° Seminário Nacional por um Novo Marco Regulatório para as Telecomunicações, na sede do Parlamento gaúcho, em Porto Alegre (RS). O evento, organizado pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), entidade da qual Artagão Júnior é tesoureiro geral, contou com 35 parlamentares vindos de 20 estados, incluindo presidentes e relatores de CPIs da Telefonia. Ficou acordado que será encaminhado à Câmara Federal um documento oficial da Unale cobrando a instalação de uma CPI nacional.

Atualmente, há 16 CPIs instaladas nas Assembleias do Brasil, com a perspectiva de implantação de mais três para as próximas semanas. Foram debatidos ainda pontos para a edição do Marco Regulatório das Telecomunicações, que também será encaminhado à Câmara, que está formatando nova legislação sobre o tema por um grupo de trabalho. Na Assembleia do Paraná, a CPI já apresentou inclusive seu relatório final.

O seminário contou com a palestra do professor e consultor especializado em telecomunicações, Ethevaldo Siqueira, que falou sobre os sistemas de telefonia e internet no Brasil, destacando a grande deficiência dos serviços no país, que prejudica e fere os direitos do consumidor: “O povo brasileiro é maltratado e desrespeitado”.

O evento foi promovido pela comissão especial sobre telefonia da Unale, em parceria com a CPI da Telefonia da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS), ambas presididas pelo deputado Ernani Polo (PP).

Dados – Ethevaldo Siqueira destacou que em 1998 o Brasil tinha uma média de 14 telefones para cada 100 habitantes; hoje, são 140 para cada 100. “O Brasil tem mais telefones do que pessoas. Um salto de 1.000% em quinze anos”, alertou. Outro dado importante levantado pelo jornalista é o fato de a Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) exigir apenas 10% da velocidade da internet contratada pelo cliente. “A Anatel carece de infraestrutura tecnológica e profissionais capacitados em número adequado para fiscalizar um país com as dimensões do Brasil”, acrescentou.

De acordo ele, 95% das multas aplicadas pela Agência contra as operadoras são derrubadas na Justiça, demonstrando a total ineficácia das punições aplicadas.

O deputado Artagão Júnior, que presidiu a Unale até maio deste ano, assegurou que estará em Brasília para entregar a carta na Câmara. “Estamos acompanhando de perto todo este processo, inclusive no trabalho de mobilização que ajudou a instalar as CPIs nas Assembleias no Brasil. Vamos intensificar o trabalho agora para que o tema ganhe força nacional”, reforçou o deputado.

 

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