Deputado propõe homenagem póstuma ao monsenhor Sigismundo Gdaniec
Uma proposta do deputado Nereu Moura (PMDB) concedendo título de Cidadão Honorário do Paraná ao monsenhor Sigismundo Gdaniec começou a ser debatida na Assembleia Legislativa. O projeto de homenagem póstuma foi lido em Plenário durante a sessão da última quarta-feira (31), recebendo apoio dos parlamentares e sendo encaminhado para análise das comissões permanentes.
Nereu Moura justifica a proposição informando que o religioso, um dos fundadores do município de Quedas do Iguaçu, teve uma história de vida marcada pela espiritualidade e pela defesa do bem comum. “Por tudo que representou aqui na terra, ele deixou uma lacuna difícil de ser preenchida. Tenho certeza de que lá do céu está vigilante, acompanhando os nossos passos e rezando por todos, pelos amigos e pelo povo de Quedas do Iguaçu, que ele tanto amava”, justifica o deputado.
Biografia - Monsenhor Sigismundo Gdaniec nasceu em 17 de dezembro de 1912, em Joroszewy, na Polônia, sendo ordenando em 8 de junho de 1941. Serviu, por imposição, ao exército alemão, como padioleiro na II Guerra Mundial. Esteve na Grécia e na Itália, ficando proibido de exercer seu ministério sacerdotal. Entretanto, acabou recebendo a permissão dos oficiais para, ocasionalmente, celebrar missas, ouvir confissões e dar a unção aos enfermos.
A história registra que entre novembro de 1946 e junho de 1948, Gdaniec foi capelão de ex-combatentes poloneses, e de suas respectivas famílias, na Inglaterra. Acabou emigrando para a Argentina, onde exerceu a função de vigário paroquial de Canadá Gomes, Diocese de Rosário, no período de setembro de 1948 a janeiro de 1949. A partir desta data exerceu a mesma função na paróquia de San José, em Rosário, até julho de 1954.
Campo Novo - Em agosto de 1954 chegou ao Brasil para visitar a futura paróquia de Campo Novo, atual Quedas do Iguaçu, que tinha de 3 a 4 mil habitantes, a maioria de origem polonesa, retornando para Rosário. Mas em outubro do mesmo ano voltaria definitivamente para Quedas do Iguaçu, já nomeado pároco, onde permaneceu até o final de sua vida. No dia 6 de março de 1979 foi nomeado monsenhor pelo Papa João Paulo II, em reconhecimento ao trabalho realizado pela Igreja, especialmente em Quedas do Iguaçu.
Desde sua chegada, atuou junto aos posseiros da região para legalização das suas terras. Lutou pelo progresso e desenvolvimento do lugarejo, tornando-o inicialmente distrito. Com o crescimento da população o distrito passou a ser município e comarca de Quedas do Iguaçu. Monsenhor Sigismundo Gdaniec faleceu em 13 de maio de 1994. Pouco tempo antes, em 1991, deixou escrito: “Com a graça de Deus, apesar de ter enfrentado as maiores dificuldades em todos os sentidos, aqui estou hoje, doando-me inteiramente a esse povo de Deus que tanto amo e para o qual dedico todas as minhas forças”.
Nereu Moura justifica a proposição informando que o religioso, um dos fundadores do município de Quedas do Iguaçu, teve uma história de vida marcada pela espiritualidade e pela defesa do bem comum. “Por tudo que representou aqui na terra, ele deixou uma lacuna difícil de ser preenchida. Tenho certeza de que lá do céu está vigilante, acompanhando os nossos passos e rezando por todos, pelos amigos e pelo povo de Quedas do Iguaçu, que ele tanto amava”, justifica o deputado.
Biografia - Monsenhor Sigismundo Gdaniec nasceu em 17 de dezembro de 1912, em Joroszewy, na Polônia, sendo ordenando em 8 de junho de 1941. Serviu, por imposição, ao exército alemão, como padioleiro na II Guerra Mundial. Esteve na Grécia e na Itália, ficando proibido de exercer seu ministério sacerdotal. Entretanto, acabou recebendo a permissão dos oficiais para, ocasionalmente, celebrar missas, ouvir confissões e dar a unção aos enfermos.
A história registra que entre novembro de 1946 e junho de 1948, Gdaniec foi capelão de ex-combatentes poloneses, e de suas respectivas famílias, na Inglaterra. Acabou emigrando para a Argentina, onde exerceu a função de vigário paroquial de Canadá Gomes, Diocese de Rosário, no período de setembro de 1948 a janeiro de 1949. A partir desta data exerceu a mesma função na paróquia de San José, em Rosário, até julho de 1954.
Campo Novo - Em agosto de 1954 chegou ao Brasil para visitar a futura paróquia de Campo Novo, atual Quedas do Iguaçu, que tinha de 3 a 4 mil habitantes, a maioria de origem polonesa, retornando para Rosário. Mas em outubro do mesmo ano voltaria definitivamente para Quedas do Iguaçu, já nomeado pároco, onde permaneceu até o final de sua vida. No dia 6 de março de 1979 foi nomeado monsenhor pelo Papa João Paulo II, em reconhecimento ao trabalho realizado pela Igreja, especialmente em Quedas do Iguaçu.
Desde sua chegada, atuou junto aos posseiros da região para legalização das suas terras. Lutou pelo progresso e desenvolvimento do lugarejo, tornando-o inicialmente distrito. Com o crescimento da população o distrito passou a ser município e comarca de Quedas do Iguaçu. Monsenhor Sigismundo Gdaniec faleceu em 13 de maio de 1994. Pouco tempo antes, em 1991, deixou escrito: “Com a graça de Deus, apesar de ter enfrentado as maiores dificuldades em todos os sentidos, aqui estou hoje, doando-me inteiramente a esse povo de Deus que tanto amo e para o qual dedico todas as minhas forças”.
