Deputados fazem visita técnica ao Instituto Butantan para acompanhar planejamento da produção de vacina

27/11/2020 09h55 | por Diretoria de Comunicação com assessoria parlamentar
Deputados Michele Caputo e Alexandre Amaro durante visita ao Instituto Butantan, em São Paulo.

Deputados Michele Caputo e Alexandre Amaro durante visita ao Instituto Butantan, em São Paulo.Créditos: Marcus Vinicius Schroeder

Deputados Michele Caputo e Alexandre Amaro durante visita ao Instituto Butantan, em São Paulo.

Os deputados Michele Caputo (PSDB) e Alexandre Amaro (Republicanos, integrantes da Frente Parlamentar do Coronavírus na Assembleia Legislativa do Paraná, visitaram o Instituto Butantan nesta quinta-feira (26) com o objetivo de acompanhar o planejamento para a produção da vacina contra a covid-19, em parceria com o laboratório Sinovac, e conhecer a linha de produção de vacinas do Instituto.

“Recebemos informações de várias ordens, quantitativos, estimativa de preços, possibilidades de compra e venda. A previsão de produção é em torno de 46 milhões em janeiro, chegando até cerca de 100 milhões em maio. Se depender do Butantan será colocado tudo isso a serviço do Programa Nacional de Imunizações, ou seja, à disposição de todos os estados através do SUS”, disse Michele Caputo.

“O ideal seria que o Ministério da Saúde comprasse as vacinas e as entregasse aos estados. Se os governos estaduais precisarem complementar além dos prioritários, podem e devem fazê-lo. O Paraná tem a disponibilidade de colocar R$ 200 milhões para compra das vacinas – R$ 100 milhões repassados pela Assembleia e outros R$ 100 milhões previstos no orçamento do Executivo para 2021”, comentou.

O Estado, ainda de acordo com Michele Caputo, pode optar pela assinatura de um protocolo de intenções com o Instituto. “Isso não amarra a necessidade de compra nem hoje, nem amanhã, mas mostra uma boa vontade, e o Paraná, com isso, sai na frente. Com o protocolo de intenções, o Butantan reafirma o interesse em ter essa parceria, mas é uma decisão do Executivo. Nós, como Poder Legislativo, vamos só recomendar”, completou.

Instituto – Principal produtor de imunobiológicos do Brasil, o Instituto confirmou nesta semana que o estudo clínico da CoronaVac chegou à fase final e os resultados sairão já na primeira semana de dezembro, o que pode permitir que essa seja a primeira vacina disponível para a população – após aprovação e registro na Anvisa. Também está em obra uma fábrica para produção da nova vacina. A previsão de conclusão é de até 10 meses, com um custo de R$ 160 milhões.

Na visita, Caputo foi recebido pelo diretor do Instituto, Dimas Tadeu Covas. “A pandemia mostrou a necessidade de uma soberania na área das vacinas. Ao produzir e comercializar a vacina contra a covid-19 reforçamos nosso compromisso de melhoria da saúde pública”, enfatizou Covas. Toda a produção de vacinas do Instituto é voltada ao Ministério da Saúde.

Visitas – O deputado confirmou também outra reunião nesta sexta-feira (27), em São Paulo, com a diretoria da farmacêutica multinacional Pfizer. A Pfizer e a BioNTech firmaram um acordo para o desenvolvimento e a distribuição conjunta de vacina de prevenção às infecções causadas por covid-19, a BNT162.

Na próxima semana também está prevista uma visita à Fiocruz, no Rio de Janeiro, que será responsável pela produção da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido), em parceria com a AstraZeneca. Na última semana, Caputo também esteve no Tecpar, que tem tratativas para realizar testes e produzir a vacina russa Sputinik V.

Plano de vacinação - Michele disse ainda que o Paraná precisa estar preparado desde já para receber as doses da vacina contra a covid-19 e defendeu um Plano Estadual de Vacinação. “A Frente Parlamentar fará uma última reunião este ano e vamos entregar um relatório com sugestões que julgamos importantes, porque o Paraná precisa estar preparado. O Paraná precisa de um Plano Estadual de Vacinação contra a covid-19 o mais rápido possível”, afirmou.

Segundo ele, o Estado precisa adquirir seringas e agulhas, “porque daqui a pouco, quando tivermos a vacina, não vamos achar esses itens no mercado. Precisamos manter o monitoramento disso, precisa ter um planejamento antecipado, é possível e necessário que se faça isso”, alertou o deputado.

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