No passado ele foi adepto de esportes radicais. Já fez mais de 40 saltos de paraquedas na região de Ponta Grossa, onde nasceu. Hoje, diversão para o deputado Marcio Pauliki (PDT) é mergulhar com as duas filhas Mariana e Maria Eduarda e fazer passeios de Jeep com a família. “Meu melhor programa é estar ao lado da minha família”.
Mas, mesmo estando menos aventureiro, o entrevistado da semana do “Fala Deputado” incentiva as filhas, por exemplo, a saltar de paraquedas, como ele já fez muitas vezes. “Elas ainda são pré-adolescentes. Têm 9 e 12 anos. Mas assim que tiverem tamanho e peso, recomendo. É uma experiência única de liberdade”, diz.
Durante o descontraído bate-papo com os jornalistas Carolina Prestes e Trajano Budola, Pauliki contou um pouco da vida como empresário e gerador de empregos. Ele é dono de uma das maiores redes de lojas de móveis e eletrodomésticos do Paraná, que também tem um trabalho de responsabilidade social importante, atendendo a mais de quinze mil jovens na busca pelo primeiro emprego. E de como esse espírito empreendedor o levou para a presidência da Associação Comercial de Ponta Grossa e, mais tarde, para a política. “Eu acho que foi essa vocação para os negócios e para lidar com o público que me motivaram a concorrer a um cargo público e confesso que estou adorando”.
Na Assembleia, ele faz parte da Bancada Independente. Criada ano passado por um grupo de parlamentares que até vota com o Governo quando o projeto é bom, mas que também se sente livre para seguir a convicção e até a intuição dos deputados que a compõem. E ele também se destaca por presidir a Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda. “Até conseguimos mudar o nome da Comissão para poder discutir o tema do emprego com a sociedade e as entidades do setor produtivo, que estão sempre presentes nas nossas reuniões”, lembrou.
Este neto de ucranianos que vieram para o Brasil fugindo da guerra, e fixaram morada na região dos Campos Gerais, deu ainda mais leveza ao programa, que mostra o parlamentar além do Plenário. Ele deu dicas de passeios na região que representa na Assembleia e contou do sonho frustrado de tocar violão e de cantar. “Até cheguei a ser cantor de uma banda de samba e pagode, mas tudo não passou de diversão mesmo”.
Vale a pena ouvir a íntegra da conversa com um parlamentar que tem emprego no DNA, valoriza as origens, a simplicidade e os programas em família, aqui no site da Assembleia.