42 famílias são realocadas da Vila Becker, área de risco ambiental em Paranaguá
Deputados Rasca Rodrigues (PV) e Alceu Maron (PSDB) fazem a entrega a uma dos 42 famílias beneficiadas.Créditos: Adriano Rima (Assessoria do deputado Rasca Rodrigues)
O operador de produção Lenildo da Nóbrega dos Santos e sua esposa Ednete Santos realizaram, nesta terça-feira (8), o sonho da casa própria. O casal foi uma das 42 famílias realocadas da Vila Becker, área de risco ambiental nas proximidades do Terminal Público de Álcool, em Paranaguá, que agora se juntaram a outras 59 famílias que já moram no residencial Porto Seguro, no bairro Jardim Esperança.
A entrega das chaves aos novos moradores foi realizada pelo presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche; o diretor da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Carlos Alberto Frisoli; prefeito Edson Kersten e pelos deputados estaduais Rasca Rodrigues (PV) e Alceu Maron Filho (PSDB), já no novo residencial.
“Morávamos ao lado de uma verdadeira bomba-relógio, que poderia explodir a qualquer momento. Graças a Deus poderei criar minha filha longe de lá, onde dividíamos o ambiente com animais peçonhentos”, comemorou Lenildo, com a filha Maria Clara, de um ano, no colo.
Com a entrega desta terça-feira, já são 101 famílias que moram no Jardim Esperança. A expectativa da Cohapar é que até o final do ano mais 131 famílias da Vila Becker sejam realocadas para o conjunto, concluindo a segunda etapa da realocação.
Infraestrutura - Para o deputado estadual Rasca Rodrigues, que cobra transferência das famílias desde a instalação do Terminal de Álcool, a região onde o novo residencial foi construído será um dos melhores lugares, em termos de infraestrutura, para se morar na cidade. “Por diversas vezes estivemos conversando com a Cohapar e a APPA para concretizar o que estamos fazendo hoje. Aqui será um dos melhores lugares para se morar em Paranaguá, pois têm escolas, creche, posto de saúde e até uma universidade pública no seu quintal”, destacou Rasca, referindo-se à Universidade Tecnológica Federal (UTFPR), de Paranaguá.
Segundo Mounir Chaowiche, as famílias também deverão ganhar o registro dos imóveis nas próximas semanas. “Estamos trabalhando também para fazer a regularização dos imóveis, já temos uma parceria em vista, para entregar o registro do imóvel às famílias”, disse.
Histórico –Rasca Rodrigues lembrou de todo o processo que resultou na realocação das famílias. “Lembro quando ainda era secretário do Meio Ambiente (entre 2005 e 2010), quando lutamos para incluir, como condicionante ambiental, a realocação das famílias na construção do Terminal. Com a mudança de governo, continuamos insistindo e em agosto de 2011, depois de uma reunião com a Associação de Moradores da Vila Becker, sensibilizamos a Cohapar, que anunciou a licitação do residencial”, salientou.
Localizada nas imediações de terminais que movimentam produtos inflamáveis, a Vila Becker tinha cerca de 400 famílias, que ocupavam a área irregularmente há quase 40 anos. O local é cercado por instalações de grandes empresas que movimentam cargas perigosas. No Plano Diretor da cidade, a área é destinada à implantação de indústrias. A inauguração do Terminal de Álcool em 2008 aumentou a situação de risco. Em julho de 2008, um incêndio em algumas casas mostrou a proporção do perigo a que as famílias estão expostas.
A entrega das chaves aos novos moradores foi realizada pelo presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche; o diretor da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Carlos Alberto Frisoli; prefeito Edson Kersten e pelos deputados estaduais Rasca Rodrigues (PV) e Alceu Maron Filho (PSDB), já no novo residencial.
“Morávamos ao lado de uma verdadeira bomba-relógio, que poderia explodir a qualquer momento. Graças a Deus poderei criar minha filha longe de lá, onde dividíamos o ambiente com animais peçonhentos”, comemorou Lenildo, com a filha Maria Clara, de um ano, no colo.
Com a entrega desta terça-feira, já são 101 famílias que moram no Jardim Esperança. A expectativa da Cohapar é que até o final do ano mais 131 famílias da Vila Becker sejam realocadas para o conjunto, concluindo a segunda etapa da realocação.
Infraestrutura - Para o deputado estadual Rasca Rodrigues, que cobra transferência das famílias desde a instalação do Terminal de Álcool, a região onde o novo residencial foi construído será um dos melhores lugares, em termos de infraestrutura, para se morar na cidade. “Por diversas vezes estivemos conversando com a Cohapar e a APPA para concretizar o que estamos fazendo hoje. Aqui será um dos melhores lugares para se morar em Paranaguá, pois têm escolas, creche, posto de saúde e até uma universidade pública no seu quintal”, destacou Rasca, referindo-se à Universidade Tecnológica Federal (UTFPR), de Paranaguá.
Segundo Mounir Chaowiche, as famílias também deverão ganhar o registro dos imóveis nas próximas semanas. “Estamos trabalhando também para fazer a regularização dos imóveis, já temos uma parceria em vista, para entregar o registro do imóvel às famílias”, disse.
Histórico –Rasca Rodrigues lembrou de todo o processo que resultou na realocação das famílias. “Lembro quando ainda era secretário do Meio Ambiente (entre 2005 e 2010), quando lutamos para incluir, como condicionante ambiental, a realocação das famílias na construção do Terminal. Com a mudança de governo, continuamos insistindo e em agosto de 2011, depois de uma reunião com a Associação de Moradores da Vila Becker, sensibilizamos a Cohapar, que anunciou a licitação do residencial”, salientou.
Localizada nas imediações de terminais que movimentam produtos inflamáveis, a Vila Becker tinha cerca de 400 famílias, que ocupavam a área irregularmente há quase 40 anos. O local é cercado por instalações de grandes empresas que movimentam cargas perigosas. No Plano Diretor da cidade, a área é destinada à implantação de indústrias. A inauguração do Terminal de Álcool em 2008 aumentou a situação de risco. Em julho de 2008, um incêndio em algumas casas mostrou a proporção do perigo a que as famílias estão expostas.
