CCJ aprova projeto alterando regras de refinanciamento de dívidas do Estado As novas regras de refinanciamento visam dar maior fôlego ao Governo do Estado, com recuperação de sua capacidade de investimento.

16/02/2016 17h20 | por Sandra C. Pacheco
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CCJCréditos: Dálie Felberg/Alep

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Em sua primeira reunião do ano, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (16) o projeto de  nº 1/2016, oriundo de mensagem governamental, autorizando o Poder Executivo a celebrar termo aditivo ao contrato de confissão, assunção, consolidação e refinanciamento de dívidas firmado com a União, em conformidade com a Lei Federal nº 9.496/1997. A medida vai permitir ao Estado obter algum fôlego em suas contas públicas, recuperando gradualmente sua capacidade de investimento.

Com isso, as dívidas que eram corrigidas pelo IGP-DI, mais 6% ao ano, passam a ser calculadas com base na taxa Selic ou pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o que for menor, mais 4% ao ano, representando uma considerável redução de custos. Outra proposição do Executivo, o projeto de lei nº 16/2016, que inclui seção na Lei nº 17.445/2012, instituindo a taxa de fiscalização do uso ou ocupação da faixa de domínio das rodovias administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), teve a votação adiada para atender pedido de vista do deputado Felipe Francischini (SD).

O texto busca estabelecer um processo administrativo que permita aos contribuintes impugnarem o lançamento tributário da taxa, em observância dos princípios constitucionais do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal. Dentre as propostas de origem parlamentar aprovadas pela CCJ está o projeto de lei nº 547/2015, de autoria do deputado Francischini e tendo como anexo o projeto de lei nº 651/2015, do deputado Marcio Pauliki (PDT), obrigando os fornecedores de serviços prestados de forma contínua a estenderem os benefícios de novas promoções a seus clientes preexistentes.

Copel – Uma das sete mensagens do Executivo analisadas nesta tarde pela CCJ, o projeto de lei nº 13/2016, revogando dispositivo da Lei nº 1.384/1953, incluído pela Lei nº 14.286/2004, que trata do Fundo de Eletrificação, teve a votação adiada por pedido de vista apresentado pelo deputado Péricles de Mello (PT). O item que se pretende revogar dispõe que “nos contratos de parceria para formação de empresas de geração de energia elétrica é vedada a inclusão de cláusula de compra antecipada de energia pela Copel”.

Das 14 proposições de veto constantes da pauta, três tiveram a votação adiada por pedidos de vista, entre elas a que incide sobre oeto projeto de lei nº 392/2015, de autoria do próprio Poder Executivo, que define as Obrigações de Pequeno Valor para fins do disposto nos parágrafos 3º e 4º do artigo 100 da Constituição Federal.

Entre as propostas rejeitadas estão o projeto de lei nº 124/2015, assinado pelo deputado Ney Leprevost (PSD), dando nova redação ao artigo 1º da Lei nº 8.627/1987, para inserir entre os exames obrigatórias em recém-nascidos o que realiza o diagnóstico precoce do retinoblastoma (tumor na retina), e o projeto de lei nº 413/2015, de autoria do deputado Hussein Bakri (PSC), dispondo sobre a obrigatoriedade de instalação de coletores de chorume nos caminhões de lixo que transitam por vias estaduais.

Pedido de vista adiou para a próxima sessão a votação do projeto de lei nº 697/2015, de autoria do deputado Requião Filho (PMDB), alterando dispositivos da Lei nº 15.562/2007, que dispõe sobre o tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte, alterando para R$ 900.000,00 o parâmetro de isenção de ICMS observados pelas empresas optantes pelo Simples Nacional.

O projeto de lei nº 652/2015, de autoria dos deputados Ney Leprevost e Gilson de Souza (PSC), dispondo que toda gestante poderá realizar gratuitamente, durante seu pré-natal, o Teste da Mãezinha, foi baixado em diligência para a Secretaria de Estado da Saúde. E o projeto de lei nº 640/2015, do deputado Nereu Moura (PMDB), obrigando a divulgação quadrimestral do ranking de fornecedores mais reclamados junto ao departamento estadual de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON/PR, teve a análise adiada para atender solicitação da relatora, deputada Claudia Pereira (PSC).  

 

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