
Comissões de Segurança Pública e Direitos Humanos ouvem comando da PM sobre possíveis abusos em atendimento policial.
Créditos: Nani Gois/Alep
O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Roberson Luiz Bondaruk, assegurou aos deputados da Comissão de Segurança Pública e da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira (4), em reunião conjunta, que já está em curso o inquérito para apuração de possíveis abusos em procedimento realizado no Bairro Alto, em Curitiba, por parte de membros da corporação, em operação realizada no final do mês passado.
Bondaruk reconheceu e definiu o episódio como de “comportamento técnico inadequado por parte de policiais”, mas que cabe à Corregedoria da PM apurar os casos. Para ele, é importante a oportunidade para o esclarecimento do ocorrido, principalmente porque condutas que destoem dos padrões de atuação da polícia cidadã deverão ser analisadas com rigor. “Foi uma reunião positiva e uma oportunidade a mais para mostrarmos a firmeza da corporação na apuração dos fatos”, disse o comandante-geral.
Ele classificou que situações como estas permitem que a PM possa depurar quaisquer desvios de conduta ou mesmo equívocos na atuação policial, lembrando, entretanto, a sólida formação humanística dada aos que ingressam na Academia Militar do Guatupê, bem como a permanente atualização assegurada aos membros da corporação. “A Polícia Militar precisa cada vez mais se aperfeiçoar. E o currículo está sendo permanentemente revisto, com um tratamento voltado para a formação da polícia cidadã, que possa atender a população da maneira como ela espera”.
Rigor – O deputado Tadeu Veneri (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania, indagou se o procedimento de encaminhar as pessoas envolvidas no caso do Bairro Alto ao módulo policial e não à delegacia era orientação do comando ou foi uma ação em desacordo com as determinações da PM. Bondaruk afirmou ao parlamentar que é “rigorosamente proibido que qualquer detido seja levado para outro lugar que não seja a delegacia de polícia ou o hospital, se estiver ferido, sendo inclusive tratado como abuso o caso de qualquer conduta diferente”.
Em seguida, ao responder ao deputado Pedro Lupion (DEM) sobre o que vem sendo feito na formação e reestruturação da PM, o coronel destacou principalmente a perspectiva do destacamento de policiais para 300 municípios, bem como o fortalecimento das corregedorias no estado. “São intervenções ainda na formação, adequação geral no currículo, que já estão sendo feitas, para o avanço da preparação destes policiais. Para os menores municípios ainda serão destacados policiais. Além disso, queremos dar condições de atuação nas corregedorias em várias cidades”.
Reconhecimento à corporação – Para o presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa, deputado Mauro Moraes (PSDB), a reunião desta terça-feira foi extremamente positiva, pelos esclarecimentos prestados sobre o andamento do inquérito envolvendo a atuação dos policiais. Moraes frisou, no entanto, que é preciso cautela para não haver injusta desqualificação da corporação, por conta de episódios isolados, envolvendo abusos. “Não podemos julgar a Polícia Militar como um todo em razão de acontecimentos pontuais. Demos oportunidade para o comando da PM dialogar com esta Casa e com as comissões sobre o ocorrido. Considero a nossa PM a melhor do Brasil. E não podemos, reafirmo, fazer um mau julgamento de cerca de 20 mil homens e mulheres que integram a nossa polícia por uma diminuta minoria”, afirmou.
Bondaruk reconheceu e definiu o episódio como de “comportamento técnico inadequado por parte de policiais”, mas que cabe à Corregedoria da PM apurar os casos. Para ele, é importante a oportunidade para o esclarecimento do ocorrido, principalmente porque condutas que destoem dos padrões de atuação da polícia cidadã deverão ser analisadas com rigor. “Foi uma reunião positiva e uma oportunidade a mais para mostrarmos a firmeza da corporação na apuração dos fatos”, disse o comandante-geral.
Ele classificou que situações como estas permitem que a PM possa depurar quaisquer desvios de conduta ou mesmo equívocos na atuação policial, lembrando, entretanto, a sólida formação humanística dada aos que ingressam na Academia Militar do Guatupê, bem como a permanente atualização assegurada aos membros da corporação. “A Polícia Militar precisa cada vez mais se aperfeiçoar. E o currículo está sendo permanentemente revisto, com um tratamento voltado para a formação da polícia cidadã, que possa atender a população da maneira como ela espera”.
Rigor – O deputado Tadeu Veneri (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania, indagou se o procedimento de encaminhar as pessoas envolvidas no caso do Bairro Alto ao módulo policial e não à delegacia era orientação do comando ou foi uma ação em desacordo com as determinações da PM. Bondaruk afirmou ao parlamentar que é “rigorosamente proibido que qualquer detido seja levado para outro lugar que não seja a delegacia de polícia ou o hospital, se estiver ferido, sendo inclusive tratado como abuso o caso de qualquer conduta diferente”.
Em seguida, ao responder ao deputado Pedro Lupion (DEM) sobre o que vem sendo feito na formação e reestruturação da PM, o coronel destacou principalmente a perspectiva do destacamento de policiais para 300 municípios, bem como o fortalecimento das corregedorias no estado. “São intervenções ainda na formação, adequação geral no currículo, que já estão sendo feitas, para o avanço da preparação destes policiais. Para os menores municípios ainda serão destacados policiais. Além disso, queremos dar condições de atuação nas corregedorias em várias cidades”.
Reconhecimento à corporação – Para o presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa, deputado Mauro Moraes (PSDB), a reunião desta terça-feira foi extremamente positiva, pelos esclarecimentos prestados sobre o andamento do inquérito envolvendo a atuação dos policiais. Moraes frisou, no entanto, que é preciso cautela para não haver injusta desqualificação da corporação, por conta de episódios isolados, envolvendo abusos. “Não podemos julgar a Polícia Militar como um todo em razão de acontecimentos pontuais. Demos oportunidade para o comando da PM dialogar com esta Casa e com as comissões sobre o ocorrido. Considero a nossa PM a melhor do Brasil. E não podemos, reafirmo, fazer um mau julgamento de cerca de 20 mil homens e mulheres que integram a nossa polícia por uma diminuta minoria”, afirmou.