Com a confirmação de nove mortes no Paraná de motoristas de aplicativos, como Uber, 99 Pop e Cabify, o deputado Delegado Recalcatti (PSD) fez, mais uma vez, um apelo às autoridades estaduais para que sejam tomadas providências para proteger a vida desses profissionais. “Precisamos de uma atenção especial da Secretaria de Segurança Pública para que cobre dos responsáveis pelos aplicativos formas para garantir a segurança desses profissionais”, completou. No domingo, foi encontrado o corpo do motorista Valmir Nichel, de 59 anos, no Rio Iguaçu, na divisa de Curitiba e São José dos Pinhais. Ele estava desaparecido desde o sábado à noite.
No total, já ocorreram sete mortes na Região Metropolitana de Curitiba e duas em Londrina. Recalcatti fez questão de citar os nomes de cada um dos motoristas mortos para chamar a atenção dos deputados presentes no Plenário do Legislativo. “Falar de segurança pública não é falar de números e, sim, falar do direito à vida”, definiu. Ele se comprometeu ainda a acompanhar as medidas a serem estudadas pela SESP para reverter essa situação.
O deputado lembrou que, em passado recente, uma ação conjunta e coordenada entre a SESP, cooperativas de táxis e outras entidades reduziu drasticamente os ataques aos taxistas. “Hoje em dia, ao que vemos, são os motoristas de aplicativos de celular que estão com a vida em risco cotidianamente”, avaliou.
De acordo com o Delegado Recalcatti, as vítimas de homicídios ou latrocínios na RMC em 2018 foram Marcos Mathozo Cordeiro, Agnaldo Felipe Milki, Deinison Diego Hypolito, Ricardo Gonçalves Habitzreuter e, agora, Valmir Nichel. Em 2017, foram mortos Alex Srour Ribeiro e José Carlos Pereira da Cruz. Em Londrina, neste ano, foram mortos Vanderlei Teixeira da Silva e Flávio Martins Ribeiro Júnior.