Deputado Luiz Eduardo Cheida (pmdb)

29/04/2008 18h31 | por Ceres Battistelli / 41 3350-4088 - 9162-4740 / www.cheida.com.br
Lojas como a Marisa, a Renner, a Casas Bahia e a FNAC, Redes Nissei, Angeloni, Casa Fiesta, Riachuelo, Condor, Balaroti, Havan, Vivo, Tim, Livrarias Curitiba já adotaram as sacolas oxi-biodegradáveis em suas lojas no Paraná. Não é possivel que enquanto a sociedade caminha para um lado, a Assembléia Legislativa do Paraná faça o caminho inverso”, declarou Cheida lembrando que o Projeto de Lei 795/07 tramita na Assembléia há quase um ano.Com mais de 100 sacolas oxibiodegradáveis de diferentes marcas e empresas brasileiras em mãos, o presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB) cobrou mais uma vez dos deputados, nesta terça-feira (29) a votação em regime de urgência do Projeto de Lei que torna obrigatória a utilização de material biodegradável ou reutilizavel para embalagens, incentivando a adoção de medidas alternativas ao plástico.“Mais de 700 lojas e redes de supermercado já estão adotando sacolas oxi-biodegradáveis, propondo alternativas ao plástico e, até mesmo eliminando embalagens desnecessárias e que aumentam o volume de lixo destinado no meio ambiente. Não é possivel que enquanto a sociedade caminha para um lado, a Assembléia Legislativa do Paraná faça o caminho inverso”, declarou Cheida lembrando que o Projeto de Lei 795/07 tramita na Assembléia há quase um ano.O deputado citou dados da Associação Paranaense de Supermercados, que estima a disponibilização de 500 milhões de sacolas ao mês pelo setor. Já a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) trabalha com a estimativa total de 1,2 milhão de sacolas ao mês.“Na última semana, fiscais da SEMA visitaram 836 lojas em Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel, para orientar os empresários e sugerir o fim do uso do plástico. Todas elas se comprometeram a mudar”, contou Cheida.Lojas como a Marisa, a Renner, a Casas Bahia e a FNAC, Redes Nissei, Angeloni, Casa Fiesta, Riachuelo, Condor, Balaroti, Havan, Vivo, Tim, Livrarias Curitiba já adotaram as sacolas oxi-biodegradáveis em suas lojas no Paraná. As grandes redes prometem ainda fazer o mesmo com as demais farnquias no Brasil.“Até mesmo empresas de comunicação estão dando exemplo. O Jornal O Estado do Paraná não vende mais seus jornais em embalagens plásticas comuns e sim, em embalagens oxibiodegradáveis. Só falta a Assembléia se conscientizar”, menciou Cheida. De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, a população em geral está aceitando a fiscalização, chegando até a denunciar aos fiscais lojas que não estão cumprindo a determinação. “Esta preocupação da população com o meio ambiente se reflete quando é visto o número de estabelecimentos que já estão cumprindo a lei. Em Londrina, 90% dos lojistas do shopping Catuaí já adotaram as sacolas de papel ou oxi-biodegradáveis e apenas uma rede de supermercados ainda não adotou as sacolas ecologicamente corretas”, contou o secretário Rasca.Os lojistas que ainda não se adaptaram, sabem da importância da troca e prometem corrigir os erros. “Vamos nos adaptar com certeza, pois sabemos que isso é importante, todos estão apoiando, pois quando o assunto é meio ambiente todo ser humano é favorável”, diz Marcelo Senchechen, gerente de uma lojas de roupas vistoriadas pela Secretaria em Cascavel.Cheida lembrou ainda, que discussões já foram promovidas sobre o tema na Comissão de Indústria e Comércio e na Comissão de Ecologia e Meio Ambiente – que esclareceu a polêmica em torno das sacolas oxibiodegradáveis. No último mês de setembro, a Comissão trouxe à Casa o representante do Comitê de Meio Ambiente do Reino Unido e coordenador da Associação Mundial dos Cientistas especializados em Plásticos Oxibiodegradáveis, Dr. Michael Stephen.INFORMAÇÕES - As sacolas oxi-biodegradáveis são sacolas plásticas com aditivos que as fazem se degradarem mais rapidamente. O tempo que uma sacola oxi leva para se decompor é de apenas 18 meses, contra cerca de 100 a 200 anos das sacolas comuns. Este passivo ambiental irá ser pago por várias gerações. Comparado com o pequeno aumento no preço que os comerciantes terão de pagar pela troca, a escolha parece óbvia.

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