“Criar uma comissão de estudos que vai sugerir, em uma outra audiência pública, as informações para que os deputados possam elaborar um projeto de lei para contribuir com a criação de um plano estadual de cultivo de florestas como outros estados já possuem”. A afirmação é do líder do Bloco Parlamentar Agropecuário da Assembleia, o deputado Claudio Palozi (PSC) e foi feita após a primeira audiência pública que debateu políticas, planejamento e princípios sustentáveis para o desenvolvimento do setor florestal no Paraná.
Representantes de entidades como Embrapa, Emater e IAP participaram, ao lado dos parlamentares que integram o Bloco. Eles deram números, positivos, e também falaram sobre as principais demandas do setor.
Segundo o coordenador estadual de produção vegetal da Emater, Amauri Ferreira, dados entre 1997 e 2012 apontam que o cultivo florestal no estado cresceu 100% e esse crescimento se estendeu também para as áreas de preservação e conservação ambiental, mesmo assim, a madeira ainda é o principal gargalo desse setor, porque, apesar do aumento da produção, o estado consome mais do que produz. 25% da madeira consumida no estado vem de outros estados e até de outros países, o que encarece os custos para os produtores e para a indústria. Uma das sugestões, em especial, para os produtores, de acordo com Hamilton, é produzir madeira, de forma alternativa, nas próprias propriedades. E isso, sem prejudicar a conservação das florestas, usando os sistemas integrados de produção.
(Sonora)
O diretor executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, Carlos José Mendes, diz que é natural que a floresta chegue primeiro até as regiões e que as indústrias venham depois. Por isso, seria necessário haver um equilíbrio nisso. Ou seja, que quando as florestas estiveram maduras, que as indústrias já estejam instaladas no local.
O ponto principal, segundo ele, é a falta de infraestrutura em determinadas regiões do Paraná, caso do Noroeste, por exemplo, onde não há locais próprios para que as indústrias se instalem. Carlos José explica que não há vantagens econômicas para o empresário e não apenas por esse motivo, mas pela falta de mão de obra especializada e boas estradas em uma indústria que responde por 7% do PIB do Paraná. E é aí que entra Assembleia e Governo do Estado.
(Sonora)
Cláudio Palozi, ao lado dos deputados Ademir Bier (PMDB), Nelson Luersen (PDT) e Maria Victória (PP), se comprometeu a criar as condições necessárias para auxiliar o setor.
(Sonora Palozi)
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.
“Criar uma comissão de estudos que vai sugerir, em uma outra audiência pública, as informações para que os deputados possam elaborar um projeto de lei para contribuir com a criação de um plano estadual de cultivo de florestas como outros estados já possuem”. A afirmação é do líder do Bloco Parlamentar Agropecuário da Assembleia, o deputado Claudio Palozi (PSC) e foi feita após a primeira audiência pública que debateu políticas, planejamento e princípios sustentáveis para o desenvolvimento do setor florestal no Paraná.
Representantes de entidades como Embrapa, Emater e IAP participaram, ao lado dos parlamentares que integram o Bloco. Eles deram números, positivos, e também falaram sobre as principais demandas do setor.
Segundo o coordenador estadual de produção vegetal da Emater, Amauri Ferreira, dados entre 1997 e 2012 apontam que o cultivo florestal no estado cresceu 100% e esse crescimento se estendeu também para as áreas de preservação e conservação ambiental, mesmo assim, a madeira ainda é o principal gargalo desse setor, porque, apesar do aumento da produção, o estado consome mais do que produz. 25% da madeira consumida no estado vem de outros estados e até de outros países, o que encarece os custos para os produtores e para a indústria. Uma das sugestões, em especial, para os produtores, de acordo com Hamilton, é produzir madeira, de forma alternativa, nas próprias propriedades. E isso, sem prejudicar a conservação das florestas, usando os sistemas integrados de produção.
(Sonora)
O diretor executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, Carlos José Mendes, diz que é natural que a floresta chegue primeiro até as regiões e que as indústrias venham depois. Por isso, seria necessário haver um equilíbrio nisso. Ou seja, que quando as florestas estiveram maduras, que as indústrias já estejam instaladas no local.
O ponto principal, segundo ele, é a falta de infraestrutura em determinadas regiões do Paraná, caso do Noroeste, por exemplo, onde não há locais próprios para que as indústrias se instalem. Carlos José explica que não há vantagens econômicas para o empresário e não apenas por esse motivo, mas pela falta de mão de obra especializada e boas estradas em uma indústria que responde por 7% do PIB do Paraná. E é aí que entra Assembleia e Governo do Estado.
(Sonora)
Cláudio Palozi, ao lado dos deputados Ademir Bier (PMDB), Nelson Luersen (PDT) e Maria Victória (PP), se comprometeu a criar as condições necessárias para auxiliar o setor.
(Sonora Palozi)
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.