Dia das Mulheres Marcado Pela Luta

11/03/2009 01h30 | por Assessoria de Imprensa do Mandato - 41 33504053 - 41 91835113
O deputado estadual Professor Lemos participou, no último fim de semana, de duas grandes manifestações pelo Dia Internacional das Mulheres.A primeira, em Porto Barreiro, na região central do Paraná, organizada pelo MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) reuniu mais de 1000 mulheres dos municípios de Porto Barreiro, Laranjeiras do Sul, Diamante do Sul, Nova Laranjeiras, Rio Bonito, Goioxim, Canta Galo e Marquinho. As mulheres partiram em marcha, da entrada da cidade até o Ginásio de esportes onde tomaram café da manhã e participaram de inúmeras atividades. A primeira foi uma mística mostrando a origem do dia 8 de Março. Mulheres encenaram a manifestação de trabalhadoras da cidade de Nova York que, em 8 de março de 1857 fizeram uma greve para reivindicar melhores condições de trabalho. Foram reprimidas violentamente e trancadas na fábrica que foi incendiada. Mais de 130 tecelãs morreram. Apesar da atrocidade, somente em 1910, em uma conferência na Dinamarca, foi instituído o Dia Internacional da Mulher. A oficialização da data só aconteceu em 1975, pela ONU.Após a mística, Daraci Rosa dos Santos, assistente social e integrante do Mandato do deputado estadual Professor Lemos, proferiu palestra sobre a Marcha Mundial das Mulheres e feminismo. “Um dos objetivos da Marcha Mundial é dar maior visibilidade aos temas da luta. Existe uma falsa impressão de que a igualdade já foi alcançada. As mulheres estão ainda mais, por conta do capitalismo, sobrecarregadas. É preciso uma transformação social do modelo econômico. A Marcha tem a função de mobilizar e organizar as mulheres em busca de um outro mundo possível, livre de desigualdade, opressão e exploração”, finalizou.O deputado Professor Lemos, que acompanhou a marcha e as atividades pela manhã, parabenizou as mulheres e lembrou a importância da luta. “É bom comemorar, homenagear as mulheres neste dia, mas não podemos esquecer que, para que haja um outro mundo possível a igualdade de gênero é fundamental. A mulher deve, sempre, lutar pelos seus direitos, direitos humanos”, concluiu o parlamentar.Na segunda-feira, já em Porecatu, no norte do estado, Lemos marchou junto com as mulheres do MST e da Via Campesina. Mais de 1200 trabalhadoras rurais sem terras se reuniram e fizeram uma marcha pelo centro da cidade. A manifestação começou pela manhã, saindo do Centro Comunitário da Prefeitura até a praça central, onde foi realizada uma celebração com a partilha de alimentos da Reforma Agrária. Durante a caminhada as mulheres denunciaram o modelo do agronegócio, a produção dos monocultivos (da cana de açúcar, soja, eucalipto, pinus, entre outros) e as transnacionais, que destroem a biodiversidade, a cultura camponesa e inviabilizam a Reforma Agrária.As trabalhadoras paranaenses também cobram o assentamento das 6 mil famílias que permanecem acampadas em cerca de 65 acampamentos no estado, e a desapropriação da fazenda Variante, do grupo Atalla, em Porecatu, onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão. A área está ocupada por 300 famílias do MST, desde o início de novembro do ano passado. Lemos esteve na ocupação onde participou de uma partilha de alimentos trazida por companheiras de outras regiões para as mulheres do Acampamento Herdeiros da Luta de Porecatu. “Esta região é dominada pelo latifúndio e a monocultura da cana. Esse modelo agrícola não atende aos trabalhadores rurais. É muita terra na mão de poucos. A Usina Central do Paraná, do grupo Atalla, não remunera corretamente os trabalhadores e os salários estão atrasados. Há também informação de que o FGTS não está sendo recolhido e a empresa tem dívidas com a prefeitura e o estado. É importante salientar que estes problemas não são de hoje. A região está na mão deste grupo há mais de 30 anos. Precisamos buscar uma solução que favoreça o trabalhador”, concluiu.

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