Ações relacionadas ao Outubro Rosa movimentam Alep nesta segunda

07/10/2019 15h30 | por Cláudia Ribeiro
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Depois que os integrantes da CCJ, fizeram uma homenagem às mulheres votando uma pauta com projetos voltados à saúde da mulher, na terça-feira (1º), recomeçaram na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), nesta segunda (7), as celebrações do Outubro Rosa.  A programação foi aberta no período da tarde. No Espaço Cultural uma exposição com imagens de mulheres que estão passando ou já passaram pelo tratamento para combater o câncer. A mostra permanece até o dia 31. Também foram realizados no mesmo local, durante toda a tarde testes rápidos de HIV, sífilis e hepatite, numa parceria da Casa com a Secretaria de Estado da Saúde (SESA).  A prioridade nos atendimentos foi o público feminino. 

Também foi lançada a campanha “Doe Lenços”. A iniciativa tem como objetivo melhorar a autoestima das mulheres que acabam perdendo os cabelos em decorrência da quimioterapia e da radioterapia. Caso de Eliane Jak, que participou das atividades. Para ela, apoio e autoestima são fundamentais para quem está em tratamento.

(Sonora)

 Houve ainda soltura de  balões rosas, que coloriram o céu cinzento da capital paranaense nesta segunda-feira chuvosa, como forma de chamar a atenção para a Campanha.

O movimento conhecido como “Outubro Rosa” surgiu nos Estados Unidos, em 1997, e espalhou-se pelo mundo com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância de diagnosticar precocemente o câncer de mama, aumentando as chances de cura da doença, podendo chegar a 95%.  O símbolo é um laço ou fita rosa.

 A deputada Cantora Mara Lima (PSC) é autora do projeto que instituiu oficialmente o mês do “Outubro Rosa” no Paraná, em 2011, com campanhas para a prevenção do câncer de mama e de outras ações preventivas para promoção da saúde da mulher. Conforme ela explica.

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O deputado Michele Caputo (PSDB), ex-secretário da Saúde do estado, que participou de cada ação que movimentou a Alep, lembrou que o Paraná conta com boa estrutura para os cuidados tanto de prevenção como de tratamento contra o câncer.

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Na abertura da sessão plenária, a farmacêutica Ângela Zanlorenzi, voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC), ocupou a tribuna para falar sobre a importância das ações de conscientização e dos vários aspectos que envolvem os tratamentos da doença. Também explicou o trabalho desenvolvido junto ao Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, referência no tratamento de câncer.

 Durante a manhã antecipando a abertura oficial da Campanha na Alep, no Plenarinho, aconteceu o workshop com o tema: “Desmistificando o Câncer de Mama – Prevenir é agir. Agir é viver”. Onde o público pode assistira a palestras de especialistas em diversas áreas.  No primeiro painel temático o assunto abordado foi “Tumores ginecológicos”, pela médica Audrey Tsunoda. Também falou o médico Rodrigo Bernardi sobre o tema “A evolução do tratamento cirúrgico do câncer de mama e a importância da multidisciplinaridade”.

São estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019, no Brasil, com um risco estimado de 56 casos a cada 100 mil mulheres, alertam os especialistas do Instituto Nacional de Câncer (INCA).  A médica radiologista Maria Helena Louveira abordou o “Rastreamento de tumores femininos”. Ela lembrou de uma notícia divulgada pelo próprio INCA há alguns dias, de que houve redução no número de procura por mamografias no Brasil, em função de notícias falsas, inclusive de que o exame seria prejudicial à saúde das mulheres e aproveitou para desmistificar a notícia.

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 A oncologista clínica Maria Cristina Figueroa Magalhães explanou sobre “A evolução do tratamento do câncer de mama e panorama do câncer de mama no Brasil”. E deu algumas dicas para os exames preventivos e cuidados que as mulheres devem ter no dia a dia.

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 A dra. Daniele Banzzatto, advogada especialista em saúde, falou  sobre “Os direitos das mulheres durante e após o tratamento”.  Ela contou que o auxílio se dá, desde o acesso aos exames à aquisição de medicamentos. Processos, segundo ela, muito burocráticos.

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O evento foi organizado pela Comissão de Defesa dos Diretos da Mulher, em conjunto com a Associação das Amigas da Mama (AAMA), entidade civil de assistência social, de caráter filantrópico formada por mulheres que vivenciaram o câncer e hoje, voluntárias, revertem a experiência que tiveram em prol de outras mulheres que precisam de apoio para enfrentar a doença. A presidente, Macarcy Engelbelt, lembrou que o Workshop foi científico e reforçou que, em função desses avanços, as mulheres não precisam ter medo de procurar ajuda.

(Sonora)

Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A mamografia de rastreamento – exame de rotina em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama – é recomendada pelo Ministério da Saúde na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Fora dessa faixa etária e dessa periodicidade, os riscos aumentam e existe maior incerteza sobre benefícios. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

 Durante todo o mês de outubro, a Assembleia permanecerá iluminada por luzes no tom rosa no período da noite, como forma de apoio à causa.

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