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Deputado Cleiton Kielse (pmdb)

04/06/2008 15h48 | por Carlos Reiss / 41 9925-4221 / carlosreiss@gmail.com
Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados. Volto a esta Tribuna, inclusive convidando todos os deputados a participar, como convidei, juntamente com o aval desta Assembléia e da Presidência desta Casa, o nosso querido deputado Valdir Rossoni, que está ali na sala de imprensa. Hoje tivemos uma audiência pública onde compareceram, a convite, o superintendente regional do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes do Estado do Paraná, Dr. David José de Castro Gouvêa, um dos coordenadores técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná, Dr. Oscar Alberto Gayer, várias associações de taxistas de Curitiba e da Região Metropolitana, vários representantes de deputados que lá estiveram, como da deputada Rosane, deputada Cida e tantos outros companheiros.Infelizmente, Sr. Presidente, o Presidente da URBS não esteve, não mandou nenhum técnico, nenhum engenheiro e não tivemos resposta, até o momento, do que aconteceu. Disseram que tinham total interesse em estar presentes, postergamos a reunião até 10h30 e iniciamos os trabalhos. Demonstramos durante a audiência pública que a necessidade da mudança do projeto da Linha Verde está se tornando cada vez mais premente, cada vez mais necessária.Usei, desculpe até às costas do deputado Edgar Bueno, a cidade de Cascavel como exemplo. A cidade que neste momento está tendo, caro colega, uma das obras de infra-estrutura de maior relevância do Estado, onde em apenas 16 km de travessia, em Cascavel, estamos tendo a construção de 10 viadutos pelo Governo do Estado. Repito: em 16 km, estamos tendo a construção de 10 viadutos, numa média de custo de cada viaduto de R$ 1,2 milhão até R$ 2,6 milhões, dependendo da extensão desses viadutos. Apenas a redução dos acidentes neste momento chega à casa de 90% nesse trecho dentro de Cascavel.Vamos ser mais pontuais, convocando o nosso companheiro, deputado Waldyr Pugliesi, que também teve a oportunidade de estar conosco em Paiçandu, onde temos um exemplo muito claro e que vou usá-lo, deputado Malucellu, para fazer um paralelo do que está acontecendo e vai acontecer à nossa Curitiba. Liguei agora para um assessor que está trabalhando lá no Alto da XV. A fila de congestionamento neste segundo – pena que não temos um aéreo aqui ou via internet para "linkarmos" – na Salgado Filho não está na Salgado Filho; está perto da Contrasa, isto é, a 4 km desta avenida.Eu não sabia, soube hoje que o entroncamento da Salgado Filho, que tenho batido na construção de um viaduto e para piorar ainda disseram que não vão mexer no projeto, é o quarto maior congestionamento do país. Vim saber hoje pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem que é o quarto maior congestionamento permanente de entroncamento do Brasil.Estamos tentando uma conversa, convidamos o pessoal da URBS para virem aqui para que possamos firmar uma parceria. Não tenho nem comentários a fazer sobre a pessoa do prefeito. Acredito que o prefeito não saiba. Não sei o que está acontecendo. O Beto é uma pessoa extremamente sensível e competente prefeito. Nesse momento, temos a solução do problema, no qual o Governador, independente de cor partidária, está autorizando a construção dessas obras de infra-estrutura. Tanto o viaduto de acesso da Salgado Filho, que daria o esvaziamento no congestionamento da BR-116, e se fizéssemos nesse momento três obras apenas, a trincheira da Brigadeiro Franco e as duas trincheiras elevadas que também não custam tão caro assim e a trincheira elevada da Vila São Pedro, teremos um esvaziamento de 60% dos congestionamentos da BR-476, a antiga BR-116.Pedi que os engenheiros fossem lá, senhor Presidente, porque temos que avaliar o custo de Engenharia também, de infra-estrutura, de drenagem, bate-estaca e sustentabilidade desses viadutos. Eles foram muito claros de que o custo é mais alto que a média do Estado. Hoje, o custo de um viaduto, o m² custa em média de R$ 1.200 a R$ 1.800 dependendo da localidade, independente da sua distância. Fizemos uma média de que, com o investimento de infra-estrutura, como todas as mudanças necessárias no projeto, com toda a segurança, no paralelo que fiz com o deputado Waldyr Pugliesi, nosso ex-secretário de Transportes. Até aquele dia, da inauguração, da inauguração em 2006, tínhamos 18 atropelamentos em Paiçandu por ano. Sendo que naquele ano tivemos 5 acidentes fatais. Em 2007, não tivemos nenhum atropelamento, deputado Cheida, a partir da inauguração das obras e das trincheiras que lá foram feitas. Dezoito para zero em apenas um ano.A mesma idéia tenho em fazer na BR-116, um investimento do Governo do Estado também. Por isso, senhor Presidente, faço uma consulta a esta presidência e ao deputado Waldyr Pugliesi, que aceitei o convite que Vossa Excelência disse que eu deveria fazer ao Presidente da URBS e eu o fiz. Era apenas uma audiência pública na qual empresas também participaram e falaram do congestionamento infindável que está tendo na BR-116 e que vai se agravar com a entrada dos ônibus binários no centro da BR. Essa preocupação não é minha. É da Região Metropolitana inteira. Estou recebendo centenas de e-mails agradecendo o empenho que estamos fazendo nesse momento, pedindo aos deputados da Assembléia que nos ajudem para que não apenas a cidade de Curitiba, mas todo o contorno da Região Metropolitana. Mas, que o congestionamento está trazendo um caos. Se fizermos as trincheiras e os viadutos, por dia, vamos retirar 160 mil litro de combustíveis, que iria para a atmosfera. Porque são 80 mil veículos que passam todos os dias na BR-476. E esse volume está dobrando a cada três anos. É impressionante a mudança no aspecto ambiental, industrial e de crescimento de Curitiba e Região Metropolitana.O Governador frisou com toda clareza: não quero que pare a obra. Eu também não quero, deputado Valdir. Só nessas interseções, principalmente nos trechos da Fagundes Varela, da Salgado Filho, da Brigadeiro Franco e da entrada da Vila São Pedro, que são os pontos principais. Na outra fase, vamos fazer o viaduto do Atuba e os demais que sejam necessários. Seria esse um paralelo de uma audiência pública que sentir haver ocorrido alguma coisa com o Presidente da URBS (...).Quanto às mudanças na obra, claro que melhorou. A ampliação, de 8 para 12 pistas, claro que melhorou. Mas esta é a seqüência dos fatos e dos atos, Deputada Rosane, V. Exa. que ainda não tem essa prática urbanística como nós temos, trabalhando em 80 municípios do Estado. Destaco a frase final do Dr. David, Superintendente regional do DNIT, que afirmou que daqui há 3 anos, na BR-476 serão 22 km de congestionamento.Concluindo, sr. Presidente, nós queremos realmente conversar com a URBS para que não venhamos a tomar uma medida extra, digamos uma medida judicial, porque temos o recurso, temos a condição de fazer as obras e o congestionamento que existe, secular, na Facundes Varela, como existe na Salgado Filho, não vai mudar com a Linha Verde da maneira que ela está.Por isso vou consultar a Presidência, qual vai ser o próximo procedimento, se é a convocação oficial do Presidente da URBS ou uma ação popular para paralisação da Linha Verde, o que não quero. Não queremos de forma alguma a paralisação da Linha Verde. Nós queremos, no mesmo contexto de Cascavel, termos a via direta sem interrupção de congestionamento ou sinaleiros na antiga BR-116.Seria isso, Sr. Presidente.

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