Deputado Marcelo Rangel (pps)

28/04/2008 19h21 | por Osni Gomes /osnigomes@terra.com.br/ 41 9161-5680
Deputados da Oposição esgotaram todos os recursos para tentar justiçaA Assembléia Legislativa aprovou ontem o novo salário mínimo regional. E com todo o esforço realizado pelos deputados da Oposição nenhum avanço foi conseguido nas proposições oposicionistas que previam benefícios aos servidores públicos, especialmente professores e policiais. “Foi um esforço astronômico o que fizemos, mas no final das contas prevaleceu a vontade dos deputados da base de governo. Eu sinto que enquanto algumas categorias que foram contempladas no projeto receberão R$ 547,80, servidores públicos não terão nenhum avanço”, disse o deputado Marcelo Rangel.“É como se nós tivéssemos aprovado um salário de R$ 302 para os soldados, que continuarão com o velho soldo e nem terão direito ao soldão que havia sido anunciado pelo secretário de segurança, Luiz Fernando Delazari, durante visita a Assembléia Legislativa”, lamentou Rangel.BatalhaFoi uma “batalha” muito desigual, onde prevaleceu a absoluta maioria governista acompanhada por alguns deputados que se dizem independentes dentro da Assembléia. Marcelo lamentou, por exemplo, que nem a representação de seu município tenha sido unânime. “Somente eu e o deputado Plauto ficamos do lado da oposição”, comentou ele.A estratégia do governo foi de uma verdadeira máquina: “uma espécie de trator que passou por cima não apenas dos parlamentares, mas de todo o povo do Paraná”, observou o deputado pepessista.Das cinco emendas apresentadas ao projeto, quatro delas que eram de autoria da oposição foram rejeitadas na Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia, com o parecer desfavorável do deputado Carlos Simões. No plenário, outros deputados da base do governo fortaleceram o voto pró Requião, derrubando todas as emendas e até mesmo a tentativa da oposição que queria votação individual de cada uma delas. “Mesmo sendo apenas quatro emendas que garantiriam o aumento igual para os policiais e professores, não houve a menor sensibilidade dos governistas”, lamentou Rangel.“Tivemos que nos render ao poder de persuasão do governo e ver deputados que se dizem homens do povo votar por oportunismo e contra os interesses de categorias que estão sendo seguidamente preteridas nas propostas de governo”, criticou o deputado.Numa de suas intervenções Rangel chegou a exemplificar que uma professora estadual ou uma policial, na sua atividade individual de dona-de-casa, terá dificuldades em contratar uma secretária doméstica, pois terá que pagar a ela o novo mínimo, enquanto na sua atividade profissional não receberá o aumento fixado pelo governador Requião. E além delas milhares de outros servidores públicos também terão que arcar com estes custos sem serem aumentados no dia 1º de maio. No final da sessão os registros da Assembléia Legislativa mostraram os votos dos parlamentares de Ponta Grossa. Rangel e Plauto votaram com a oposição enquanto os outros dois ficaram do lado governista e contra os policiais e professores.

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