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Liderança da Oposição - Deputado élio Rusch (dem)

O líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), afirmou nesta quarta-feira (13) não ter ficado surpreso com o relatório do Tribunal de Contas sobre as contas do governo estadual do ano de 2007.“A Oposição denunciou problemas do governo inúmeras vezes, na Assembléia. O relatório do TC serviu apenas para comprová-las”, disse Rusch. O deputado lamentou que apesar dos alertas da Oposição e de seguidas ressalvas do TC, o governador não tenha tomado providências para corrigir as falhas. “A situação está cada vez mais grave. Agora até para a Copel e Sanepar o governo deve”.A afirmação é também baseada no relatório do TC que atestou que o governo estadual deve cerca de R$ 51 milhões em contas de energia elétrica, água e telefone. “Se o consumidor comum deixa de pagar a conta, o fornecimento desses serviços é interrompido. Como é que pode o governo dever tanto assim?”, questionou. “O governo do estado corta a água e luz daquele que não tem dinheiro para pagar. Agora o governo do estado pode ficar devendo todo esse montante e não acontece nada?”, completou.Rusch citou ainda outros apontamentos do TC, entre eles a dívida do estado com a ParanaPrevidência.“A ParanaPrevidência continua sendo uma grande preocupação. O governo declarou que não tinha dívida alguma com o fundo previdenciário. Agora foi constatado pelo próprio TC, que confirmou tudo aquilo que nós já havíamos alertado. O governo deve sim e o fundo previdenciário corre risco de não poder arcar com o pagamentos das aposentadorias”, alertou.“Todos os temas que relatamos aqui na Assembléia tem procedência. Queremos que o Paraná vá bem. Queremos uma administração pública que se paute em cima da legislação. Que se cumpram as determinações legais. Fato que também não acontece na saúde”, citou Rusch.Em relação aos gastos com saúde, o TC voltou a cobrar do Governo Estadual que os 12% do orçamento sejam repassados à pasta. Segundo apurou a Diretoria de Contas Estaduais do TC, o percentual gasto com saúde foi de 11,63%. “Só atingiram os 12% porque incluíram novamente os gastos com o hospital militar, que não atende a população como um todo, e também as obras de saneamento. Deixaram novamente de cumprir a Emenda 29”, relatou.Outro apontamento do TC e que preocupa o deputado é em relação ao aumento dos cargos terceirizados e em comissão na administração estadual. “O governo tem hoje um inchaço na máquina pública. São 3.743 cargos em comissão e mais de 20 mil funcionários terceirizados”. “A sociedade tem que saber que o governo tem problemas em sua administração. São milhões em dívidas, o que só aumenta o passivo do Governo. Os futuros governadores terão graves problemas em razão da má administração do governador Requião”, finalizou.
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