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Cúpula da Segurança Pública participa de audiência na Assembleia Legislativa

30/05/2012 17h24 | por Rodrigo Rossi
Delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, fala sobre as denúncias que envolveriam desvios de recursos do Fundo Rotativo da Polícia Civil .

Delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, fala sobre as denúncias que envolveriam desvios de recursos do Fundo Rotativo da Polícia Civil .Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, fala sobre as denúncias que envolveriam desvios de recursos do Fundo Rotativo da Polícia Civil .
A Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa recebeu nesta quarta-feira (30), às 13h30, o secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César; o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius Michelotto; o corregedor-geral da Polícia Civil, Paulo Ernesto Araújo Cunha; o delegado e chefe do Grupo de Auxílio Financeiro (GAF), Jairo Estorílio; e o comandante da Polícia Militar, coronel Roberson Luiz Bondaruk; para apresentação de informações sobre denúncias de possíveis desvios no gerenciamento do Fundo Rotativo da Polícia Civil e sobre a utilização privada de veículos das corporações. De acordo com Almeida César, o Governo vinha mapeando as distorções administrativas e já estava atuando internamente para resolvê-las, mas as informações acabaram se tornando públicas enquanto isso.

“Os problemas objetivos apontados por um órgão de imprensa não têm o condão de trazer luz sobre um fato novo. Os problemas não iniciaram em janeiro de 2011. O governador já dizia que a PM e a PC passariam por uma reestruturação total. E desde o ano passado já estamos adotando medidas para corrigir esta distorção histórica. Lamento que tenham se debruçado em questões que já estavam sendo mapeadas e nas quais estávamos intervindo. Agora, enquanto eu for secretário, não vou permitir que manchem o nome destas instituições que são a polícias civil e militar, que têm credibilidade na sociedade”, disse o secretário.

O delegado-geral da Polícia Civil ressaltou que foi detectada por parte do Governo uma desorganização administrativa de muitos anos no Fundo Rotativo. Michelotto afirmou também que os policiais estavam em diligência e atuaram efetivamente nas comarcas para onde houve direcionamento do Fundo, mesmo naquelas que tiveram desativadas as suas delegacias, e que, portanto, os recursos foram utilizados dentro da devida finalidade. Vale dizer que agentes de unidades vizinhas, de subdivisões, passaram a dar suporte e desempenhar atividades policiais naquelas localidades que tiveram delegacias desativadas. “Esta reunião é uma oportunidade para esclarecer algumas coisas. A Polícia Civil vai continuar de cabeça erguida. O Fundo Rotativo pecava mais por uma desorganização do que por má-fé. É importante dizer que este problema foi detectado por nós e não por um veículo de comunicação. Já estávamos corrigindo este problema, mas a informação acabou vazando e foi divulgada. Não existe prova de que um delegado tenha colocado no bolso um centavo do Fundo Rotativo, até porque existem notas no Tribunal de Contas relativas à utilização nas delegacias ligadas às subdivisões”.

Por exigências do Regimento Interno da Casa, que impede simultaneamente o andamento da sessão plenária, que tem seu início no horário regimental das 14h30, com reunião de comissões temáticas, os demais convidados não puderam falar sobre o assunto e a audiência foi suspensa. “Vamos fazer uma nova reunião, até para ouvirmos a versão mais ampla dos fatos, como aconteceu hoje. Não podemos fazer nenhum pré-julgamento. Mas tenho certeza de que, se apurada alguma irregularidade na investigação feita pelo secretário de Segurança, pelo delegado-geral da Polícia Civil, os envolvidos serão punidos. Já convocamos também para a próxima reunião o corregedor-geral da Polícia Civil, que chegou ao final da audiência de hoje”, afirmou o presidente da Comissão de Segurança, deputado Mauro Moraes (PSDB).

Os deputados Tadeu Veneri (PT), Professor Lemos (PT), Nereu Moura (PMDB), Pedro Lupion (DEM), Élio Rusch (DEM) e Roberto Aciolli (PV) também participaram da reunião da comissão.

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