Deputados voltam a mostrar preocupação com o embargo da União Europeia ao frango brasileiro 2º secretário da Alep, Jonas Guimarães (PSB) alertou para o possível fechamento de frigoríficos e para o impacto econômico e social do veto.

24/04/2018 17h33 | por Rodrigo Rossi
Deputado Jonas Guimarães (PSB).

Deputado Jonas Guimarães (PSB).Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Deputado Jonas Guimarães (PSB).

O embargo da União Europeia ao frango brasileiro foi novamente tema de discussão na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta terça-feira (24). O 2º secretário do Legislativo, deputado Jonas Guimarães (PSB), que é proprietário de um abatedouro em Cianorte, na região Noroeste do estado, mostrou a preocupação deste segmento produtivo, principalmente com a possibilidade de fechamento de novos frigoríficos e com o impacto econômico e social do veto ao produto.

O parlamentar ressaltou que a carne de ave paranaense é uma das melhores do mundo e que o embargo reflete o total desconhecimento de órgãos oficiais que, ao investigarem uma possível adulteração de alguns produtos, em determinadas empresas, geraram efeitos nocivos generalizados ao setor avícola.

“Esse embargo não se dá por questões de saúde. O nosso frango é o melhor do mundo. O Paraná é o principal produtor de frango do Brasil. E a Assembleia Legislativa já mostrou que não será omissa neste assunto. Hoje, os abatedouros estão fechando por conta desta barreira na exportação, resultado de total desconhecimento sobre a nossa realidade. Temos que ficar atentos e firmes na defesa dos nossos produtores”, disse o deputado.

Os deputados Tadeu Veneri (PT) e Fernando Scanavaca (PODEMOS), além de Luiz Claudio Romanelli (PSB), também criticaram o embargo, lembrando que não são apenas os segmentos da criação e de abatedouros de frango que vêm sofrendo os prejuízos, mas também os denominados integrados da cadeia, que fornecem matéria prima, como milho e soja, para alimentar os animais. “O maior reflexo será no pequeno produtor, que depende desta integração para sobreviver. A família vai perder renda e temos que incentivar a manutenção e as condições destas pessoas poderem trabalhar e garantir o seu sustento, porque a renda vai cair substancialmente”, afirmou Scanavaca.

Comissão Especial – A Alep já aprovou a criação de uma Comissão Especial para acompanhar a situação e os efeitos do embargo no Brasil e especialmente no Paraná. Nesta quarta-feira (25), às 9 horas, no Auditório Legislativo, a comissão parlamentar especial fará a sua primeira reunião de trabalho. A reunião atenderá a uma proposição do deputado Elio Rusch (DEM).

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