Diretor-geral do Hospital Evangélico Mackenzie fala sobre os desafios da nova gestão O médico Rogério Donato Kampa destacou a importância da instituição, que é filantrópica, e realiza 1.200 consultas/dia em seu ambulatório.

12/08/2019 16h20 | por Nádia Fontana
O médico Rogério Donato Kampa destacou a importância do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, que é filantrópico, e realiza 1.200 consultas/dia em seu ambulatório durante a sessão plenária desta segunda-feira (12)..

O médico Rogério Donato Kampa destacou a importância do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, que é filantrópico, e realiza 1.200 consultas/dia em seu ambulatório durante a sessão plenária desta segunda-feira (12)..Créditos: Dálie Felberg/Alep

O médico Rogério Donato Kampa destacou a importância do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, que é filantrópico, e realiza 1.200 consultas/dia em seu ambulatório durante a sessão plenária desta segunda-feira (12)..

Garantir que o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) seja uma instituição de ponta, de referência, oferecendo atendimento digno aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e aos carentes. Esses são os objetivos da nova gestão do hospital, segundo o diretor-geral, médico Rogério Donato Kampa, que enalteceu a importância da instituição, que realiza cerca de 1.200 consultas/dia em seu ambulatório, fazendo um milhão de procedimentos todos os anos.

Kampa falou sobre os desafios dos novos gestores do HUEM, que assumiram a instituição há sete meses, no início da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) desta segunda-feira (12), a convite do segundo-secretário da Casa de Leis, deputado Gilson de Souza (PSC). O parlamentar destacou a importância do hospital lembrando que 95% do atendimento prestado é direcionado aos pacientes do sistema público, o SUS. “Infelizmente, o hospital passou por problemas de gestão. Agora, sob a administração do Instituto Mackenzie, está sendo realizado um trabalho para que o bom atendimento seja recuperado e ampliado. Por isso, estamos trazendo representantes da nova direção para informar aos parlamentares e aos paranaenses os caminhos que estão sendo traçados para que esse objetivo seja conquistado”, acrescentou.

O diretor-geral do HUEM lembrou que, em 2018, o antigo Hospital Evangélico de Curitiba, que está completando 60 anos, foi adquirido, por meio de leilão, pelo Instituto Mackenzie, de São Paulo. No dia 1º de janeiro deste ano o Instituto tomou posse do hospital, que é filantrópico. “Nestes sete meses o hospital vem passando por uma ampla reestruturação. Inicialmente foi feito um diagnóstico, definida a necessidade de investimentos futuros e proposta mudanças na cultura interna”, informou Kampa.

Conforme Kampa, nestes primeiros meses da nova gestão já foram gerados 268 novos postos de trabalho, dobrando o número de funcionários com deficiência, sendo que, se somada a geração de postos de trabalho diretos e indiretos, esse número supera a 500 trabalhadores. Além disso, hoje o hospital tem em seu quadro 412 médicos de diversas especialidades, e vivencia um clima organizacional remodelado. No total, são mais de 1.900 funcionários.

O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie conta com 475 leitos, sendo que 416 são ocupados com pacientes da rede SUS. Atende em seu ambulatório, diariamente, 1.200 pacientes que são oriundos de diversas regiões, e realiza um milhão de procedimentos (incluindo cirurgias, partos e atendimentos de emergências) todos os anos. É responsável pelo encaminhamento de praticamente metade das emergências de Curitiba e municípios ao redor.

“Estamos também investindo em equipamentos e com planos de ampliação, com a construção de uma área de cerca de sete mil metros quadrados”, explicou. A nova estrutura deverá acomodar o ambulatório, salas de cirurgias e ampliar a área de UTI. Rogério Kampa, que é médico clínico geral formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista do Paraná, falou também sobre o compromisso da instituição de oferecer um atendimento dentro de uma ética cristã. “Estamos aqui para pedir o apoio dos parlamentares para, numa somatória de esforços, atender o objetivo de perenizar o hospital, dando um bom atendimento a todos”, frisou.

História – O Hospital Universitário Evangélico de Curitiba surgiu em 1945 por iniciativa do Dr. Parísio Cidade, na época também pastor da Igreja Presbiteriana. A finalidade era oferecer atendimento especializado à população do Paraná e de Santa Catarina, uma vez que a cidade dispunha apenas de um hospital que oferecia este serviço.  Pastores de diversas denominações foram contagiados pela ideia e se uniram para formar a Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba (SEB), a mantenedora do hospital.

Depois de décadas de relevantes serviços prestados à comunidade paranaense, o Evangélico tornou-se o maior complexo hospitalar privado do Paraná. A instituição, agora sob o comando do Instituto Mackenzie, é referência em atendimento a vítimas de queimadura, trauma (urgência e emergência) e gestação de alto risco, além de ser destaque em cirurgias plástica e bariátrica, transplantes de fígado e rim, neurocirurgia e ortopedia.

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