Telefonia – O deputado Guto Silva (PSD), primeiro orador a usar a tribuna na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (9), propôs uma reflexão sobre o sistema de telefonia do país. Ele fez um breve histórico da evolução do setor, citando medidas governamentais e tecnológicas. E lembrou que aconteceu na Assembleia uma CPI, quando as empresas que atuam no Paraná assumiram o compromisso de aperfeiçoar os serviços oferecidos. “O que não está acontecendo”, frisou. O deputado disse que hoje essas empresas, que são concessões públicas, não atendem as necessidades dos paranaenses. “Os usuários pagam pelos serviços. Mas, o 4G não funciona no interior”, reclamou.

Professores – O deputado Evandro Araújo (PSC) manifestou preocupação em relação à interpretação que vem sendo dada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/PR) sobre o pagamento do TIDE (Tempo Integral e Dedicação Exclusiva) aos professores universitários no momento da aposentadoria. Ele explicou que o TIDE da carreira do magistério público do ensino superior do Paraná é entendido como dedicação exclusiva às atividades de pesquisa e extensão. No entanto, o TCE/PR – conforme o deputado – não reconhece essa gratificação como remuneração para aposentadoria, o que reduz a renda dos docentes.

Internet – O deputado Hussein Bakri (PSD) destacou a importância da audiência pública que aconteceu na Assembleia na manhã desta terça-feira, e que discutiu o tema da tecnologia, dignidade humana e o papel das mídias sociais na vida dos jovens. Segundo ele, os especialistas, professores e pais debateram formas de prevenção e preservação dos estudantes diante dos perigos das redes sociais, porque existe uma grande exposição ao aliciamento. O deputado também falou sobre as ações que tem desenvolvido em função do Maio Amarelo, campanha que busca conscientizar a população sobre a violência do trânsito.

Manifestações – O deputado Stephanes Júnior (PSB) expressou a preocupação com a presença de pessoas ligadas à CUT e ao MST em Curitiba e possíveis confrontos que possam ocorrer na cidade, em razão do depoimento do ex-presidente Lula à Justiça Federal, previsto para esta quarta-feira (10). Segundo o deputado, o setor de inteligência das polícias do Paraná tem gravações de pessoas que estão prontas para o confronto. Lamentou que essas pessoas estejam dispostas a "afrontar o Judiciário e defender o ex-presidente". Stephanes conclamou, novamente, que nesta quarta-feira (10) as pessoas a favor do Brasil e à operação Lava-Jato se vistam de verde e amarelo. Ele ainda retornou à tribuna, no horário reservado ao PSB, para responder críticas do deputado Péricles de Mello (PT).  

Manifestações II – O deputado Péricles de Mello (PT) rebateu o pronunciamento do deputado Stephanes Júnior e considerou a perseguição do parlamentar ao PT como "histérica e ridícula". Disse que não entende o porquê do ódio do deputado "em tudo o que parte do PT e que com todos os erros cometidos, foi na gestão do PT a primeira vez na história do Brasil que o povo pobre se sentiu prestigiado e houve distribuição de renda real". Disse que o Partido dos Trabalhadores não é contra a operação Lava-Jato, mas que o "juiz Sérgio Moro não tem legitimidade para julgar o ex-presidente Lula".

Manifestações III – Líder da Oposição, o deputado Tadeu Veneri (PT) também falou sobre os manifestantes que estão chegando à Capital com o objetivo de manifestar apoio e solidariedade ao ex-presidente Lula, que vai prestar depoimento à Justiça Federal nesta quarta-feira (10). Ele informou que esteve visitando os manifestantes que estão no acampamento localizado na região da Rodoferroviária de Curitiba e lamentou a decisão da Justiça que, atendendo a um pedido da Prefeitura de Curitiba, proibiu a montagem de estruturas como palcos e equipamentos de som para as manifestações em defesa do ex-presidente. “Defendemos manifestações pacíficas”, acrescentou.